A Polícia Civil de São Paulo solicitou, na última sexta-feira (3), a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar Guilherme Augusto Macedo, acusado de matar Marco Aurélio Cardenas Acosta, um estudante de medicina de 22 anos. O crime ocorreu em novembro de 2024 na portaria de um hotel na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista, após uma abordagem que terminou de forma trágica.
Segundo informações divulgadas pelo Brasil 247, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que, mesmo diante da alegação de reação à abordagem, o policial "assumiu o risco do resultado morte" ao disparar contra o jovem. Segundo o inquérito, a conduta foi considerada uma utilização ilegítima da arma de fogo para conter uma suposta ameaça.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Marco Aurélio, estudante do quinto ano de medicina na Universidade Anhembi Morumbi, foi perseguido por dois policiais militares após discutir e dar um tapa no retrovisor da viatura. Ele tentou se refugiar no hotel, mas foi alvejado no peito por Macedo, que alegou que o estudante tentou tomar a arma do PM Bruno Carvalho do Prado, que também participava da abordagem.
Filho de médicos peruanos naturalizados brasileiros, Marco Aurélio deixou familiares e amigos inconsoláveis. O policial Guilherme Augusto Macedo, já indiciado por homicídio doloso em um inquérito policial militar (IPM), segue afastado de suas funções junto com o colega Bruno Carvalho. A decisão sobre o pedido de prisão preventiva está agora nas mãos da Justiça.
Até o momento, a defesa do policial não se manifestou sobre o caso.
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Fonte: Brasil 247