A Polícia Federal (PF) está prestes a finalizar um relatório de investigação que aponta Jair Bolsonaro (PL) e membros do alto escalão das Forças Armadas como participantes de uma articulação para promover um golpe de Estado. O objetivo seria anular a eleição do presidente Lula (PT), prender opositores e garantir a permanência de Bolsonaro no poder. A previsão é que o relatório seja concluído em agosto, segundo a revista Veja.
O documento deverá incluir provas sobre a atuação das milícias digitais bolsonaristas e indicará Bolsonaro, os generais Walter Braga Netto (ex-candidato a vice-presidente) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), além de Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e outros ex-integrantes da gestão Bolsonaro.
A PF busca individualizar as condutas criminosas de militares e auxiliares do ex-mandatário, como o ex-assessor Filipe Martins, que tenta provar que não deixou o país às vésperas do fim do governo. A investigação revela uma trama maior, com milícias digitais disseminando fake news e ataques pessoais para gerar ódio e dúvidas no eleitorado.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também está sob investigação por suspeita de colaboração com o “gabinete do ódio” e as milícias digitais. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou haver indícios de uma “estrutura espúria infiltrada na Abin” para beneficiar o núcleo político ligado a Bolsonaro.
Fonte: Brasil 247
Siga nas redes sociais
