A Polícia Federal (PF) encaminhou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, uma cópia do depoimento prestado nesta terça-feira (19) pelo tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Segundo o documento, a PF destacou trechos em que os investigadores identificaram omissões ou contradições nas respostas de Mauro Cid relacionadas ao plano golpista que teria como alvos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Moraes.
Esses fatos fazem parte da Operação Contragolpe, deflagrada na mesma data, que visa prender cinco militares suspeitos de planejar a ação golpista.
Em 2023, Mauro Cid firmou um acordo de delação premiada com a PF, comprometendo-se a revelar informações sobre os fatos dos quais teve conhecimento durante o governo Bolsonaro. Com base nos dados apresentados no depoimento, Alexandre de Moraes, relator do caso, avaliará se os benefícios previstos no acordo de colaboração, incluindo a possibilidade de responder ao processo em liberdade, serão mantidos.
O relatório da operação também aponta que uma das reuniões da conspiração ocorreu em 12 de novembro de 2022, na residência do general Braga Netto, em Brasília, com a participação de Mauro
Fonte: Agência Brasil