Brasil

DESEMPREGO

Percentual de pessoas à procura de emprego caiu 17,3%, aponta IBGE

Atualmente, 1,7 milhão de brasileiros estão nesta situação, o menor número registrado para um segundo trimestre desde 2015

Da Redação

Quinta - 15/08/2024 às 12:18



Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil Número de pessoas que buscam emprego há mais de dois anos recua 17,3%
Número de pessoas que buscam emprego há mais de dois anos recua 17,3%

No segundo trimestre deste ano, o percentual de pessoas em busca de emprego há dois anos ou mais caiu 17,3% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua (Pnad-C), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, 1,7 milhão de brasileiros estão nesta situação, o menor número registrado para um segundo trimestre desde 2015, quando eram 1,4 milhão.

Apesar do declínio, esse grupo ainda representa 22,4% do total de pessoas em busca de trabalho. Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE, aponta que a absorção de trabalhadores em serviços de menor complexidade, que não exigem alta qualificação, pode estar contribuindo para essa redução.

Além da diminuição no número de pessoas procurando emprego há mais de dois anos, também foram registrados recuos nas categorias de busca de emprego há mais de um ano e menos de dois anos (-15,2%), entre um mês e um ano (-11%), e há menos de um mês (-10,2%). A maior parte dos desempregados, 47,8%, está na faixa de busca de emprego há mais de um mês e menos de um ano.

Desigualdade de genêro

No que diz respeito às taxas de desemprego por gênero, as mulheres apresentaram uma taxa de 8,6% no segundo trimestre, a menor desde o quarto trimestre de 2014 (7,9%). O nível de ocupação feminino atingiu um recorde histórico de 48,1%, desde o início da série histórica em 2012.

No entanto, ainda há uma significativa disparidade em relação aos homens, que tiveram uma taxa de desemprego de 5,6%, três pontos percentuais abaixo da taxa feminina. O nível de ocupação dos homens é de 68,3%, 20 pontos percentuais superior ao das mulheres.

Adicionalmente, o rendimento médio real habitual das mulheres foi de R$ 2.696 no segundo trimestre, contrastando com R$ 3.424 dos homens, uma diferença de R$ 728.

Fonte: Agência Brasil

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