Em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (22), Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento ou conhecimento sobre o plano de assassinato de autoridades revelado pela Polícia Federal na última terça-feira (19). O ex-presidente, juntamente com outras 36 pessoas, foi formalmente indiciado nesta quinta-feira (21) no inquérito que apura o caso.
Bolsonaro afirmou: “Lá na Presidência havia mais ou menos 3.000 pessoas naquele prédio. Se um cara bola um negócio qualquer, o que eu tenho a ver com isso? Discutir comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu." Ele também reforçou: “Eu jamais compactuaria com qualquer plano para dar um golpe. Quando falavam comigo, era sempre para usar o estado de sítio, algo constitucional, que dependeria do aval do Congresso.”
As declarações do ex-presidente ocorreram após a Polícia Federal deflagrar uma operação que prendeu militares suspeitos de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A investigação revelou que o plano, denominado "Punhal Verde e Amarelo", foi discutido em 2022, para impedir a posse de Lula e Alckmin.
Fonte: Brasil 247