O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que executou a tiros o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, é um dos diretores da associação onde o crime aconteceu. Marcelo foi morto enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos, cujo o tema da festa era PT e Lula.
Jorge Guaranho está internado após também ser baleado por Arruda. O bolsonarista se define como conservador e cristão. Ele usa as redes sociais para defender o presidente Jair Bolsonaro (PL), se posiciona a favor do armamento da população e se diz contra o aborto e as drogas.
Em suas redes sociais, ele também defende uma forte punição para qualquer ação violenta. Semanas atrás, o policial penal publicou ainda uma mensagem de cunho LGBTfóbico ao comentar o anúncio do jogador de futebol Richarlyson sobre ser bissexual. "Popeye assume que come espinafre", escreveu Guaranho.
Xingamentos e palavrões de cunho sexual também são comuns. "Sua bunda" e "meus ovos", respondeu a postagens da colunista Mônica Bergamo, da Folha, e do influenciador Felipe Neto em setembro do ano passado.
Sua última postagem antes do crime é um retuíte de uma publicação do ex-presidente da Fundação Cultural Palmares Sérgio Camargo, dizendo: "Não podemos permitir que bandidos travestidos de políticos retornem ao poder no Brasil. A responsabilidade é de cada um de nós".
Em junho de 2021, ele aparece sorrindo em uma foto ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do mandatário. "Vamos fortalecer a direita", escreveu em 30 de abril numa corrente da "#DireitaForte" para impulsionar perfis de conservadores com poucos seguidores.
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Fonte: Com informações de FOLHAPRESS