Brasil

APOSENTADORIA

Barroso anuncia aposentadoria antecipada do STF e Lula indicará 11º ministro

O ministro poderia permanecer no cargo até março de 2033, mas decidiu antecipar sua saída

Da Redação

Sexta - 10/10/2025 às 08:54



Foto: Gustavo Moreno/STF Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso

O ministro Luís Roberto Barroso anunciou nessa quinta-feira (9) sua aposentadoria antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF), abrindo caminho para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça sua terceira nomeação para o STF durante o atual mandato e a 11ª ao longo dos seus três mandatos.

Barroso, 67 anos, comunicou sua decisão ao final da sessão plenária, dizendo que é “hora de seguir novos rumos”. Ele afirmou que deseja uma vida com menos exposição pública e mais liberdade para se dedicar a projetos pessoais.

Embora seja obrigado constitucionalmente a se aposentar aos 75 anos, o ministro antecipou sua saída. Ele poderia permanecer no STF até março de 2033. 

Questionado se sua decisão teve relação com sanções recentes impostas pelos Estados Unidos a autoridades brasileiras (inclusive a ele), Barroso negou. Ele disse que comunicou sua intenção ao presidente Lula há cerca de dois anos, o plano de aposentadoria não é uma decisão de momento.

Possíveis nomes 

Segundo o site Carta Capital, o presidente Lula (PT) poderá indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado homem de confiança do petista e com perfil alinhado ao governo. Outro personagem mencionado é Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado e aliado próximo do decano do STF Gilmar Mendes. 

Também são citados como ‘supremáveis’ o ministro do TCU Bruno Dantas e o controlador-geral da União, Vinícius Carvalho. Há quem aposte, ainda, que o presidente da República optará por uma mulher e escolherá Maria Elizabeth Rocha, atual presidente do Superior Tribunal Militar. A magistrada possui bom trânsito no mundo político e jurídico, e seu nome ganha força em meio à pressão social pela nomeação da mais uma ministra, uma vez que o Supremo permanece apenas com Cármen Lúcia.

Fonte: Com informações da Carta Capital

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