Filosofia de Vida

Filosofia de Vida

FILOSOFIA DE VIDA

Anime: Os perigos dos desenhos animados japoneses para o cérebro

Neurocientista aponta como os animes ajuda a atrofiar o cérebro

Fabiano de Abreu

Sábado - 01/04/2023 às 13:03



Foto: Divulgação Anime
Anime

Os animes são os desenhos animados japoneses mais tradicionais e famosos mundialmente, em especial pelo público jovem, no entanto, assistir recorrentemente os animes pode causar prejuízos ao cérebro.

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, autor de um dos primeiros estudos que comprovaram os efeitos do excesso do uso de redes sociais e mal uso da tecnologia na inteligência, o hábito de assistir animes pode prejudicar a cognição e causar ansiedade, isolamento e dificultar o desenvolvimento do cérebro das crianças.

“A grande maioria dos animes não traz nenhum tipo de conhecimento além de estímulos à violência, o que ajuda a aumentar a ansiedade e desencadeia um processo de ‘emburrecimento’, prejudicando o processo de neuroplasticidade cerebral e atrofiando o cérebro”.

“Outra característica marcante dos animes é a falta de expressões faciais dos personagens, o que, principalmente para as crianças, dificulta o desenvolvimento da cognição com base nas expressões, o que é fundamental para interpretar emoções e sentimentos de outras pessoas no seu convívio” Alerta.

Segundo resultados de um estudo realizado por um grupo de pesquisadores das Universidades de São Francisco e Califórnia e publicado pela revista científica JAMA Psychiatry ournal, quanto mais as pessoas assistem televisão, piores são seus resultados em testes de inteligência, no entanto, apesar de alarmantes, de acordo com o Dr. Fabiano de Abreu, os impactos dos animes são  superiores ao da televisão em geral.

“A televisão em excesso durante a infância prejudica o desenvolvimento de importantes funções cerebrais, no caso dos animes, esses impactos são dobrados pelo claro apela emotivo de tramas bastante fortes e de cunho sexual para crianças, trilhas sonoras, efeitos visuais, pobreza de vocabulário e atitudes dos personagens que estimulam a violência e solidão, contribuem para isso”.

Aproveite a oportunidade e participe da pesquisa para descobrir o quanto você gosta de animes. Clique aqui..

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScUf9_CI4tuah3qjaCJLHi3GkCIPXEG-dMbRSuQggVKoIQqhw/viewform

Sobre o Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.

Fabiano de Abreu

Fabiano de Abreu

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências; Mestre em Psicologia; Mestre em Psicanálise com formações em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filósofo, Jornalista, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federação Européia de Neurociências; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.
Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: