É o que eu acho

The day after

Quinta - 03/11/2022 às 10:53



Foto: Divulgação Batizadas com o nome da deusa grega Iris, estas flores simbolizam fé, esperança e sabedoria
Batizadas com o nome da deusa grega Iris, estas flores simbolizam fé, esperança e sabedoria

31 de outubro de 2022, o dia em que o rancor começa a ser substituído pela empatia. Mas será um lento processo diante da contaminação de corações e mentes desde 2018.

Que retomemos a esperança por um Brasil melhor.

Que o desprezo pelas minorias seja substituído pelo afeto.

Que a crueldade seja substituída pelo acolhimento.

Que em vez do deboche pelos mais vulneráveis e pelos doentes, haja pronto atendimento.

Que em vez do sigilo de 100 anos para esconder corrupção, volte a haver transparência.

Que em vez da mentira, seja valorizada a verdade.

Que a negação da Ciência cesse e ela volte a ser respeitada.

Que o respeito às instituições democráticas e ao estado democrático de direito volte a imperar.

Que a grosseria seja substituída pela educação.

Que a violência seja substituída pelo entendimento e pela compreensão.

Que a tentativa de anulação do outro por ideias divergentes acabe.

Que a fome seja substituída pela saciedade e que todos voltem a comer 3 refeições por dia.

Que a inflação volte a patamares aceitáveis.

Que haja emprego.

Que a fixação por pênis e por sexo pervertido termine.

Que os cristãos voltem a seguir o exemplo de Jesus e deem a outra face, em vez de exibir armas.

Que o medo dê lugar à esperança.

Que o ódio dê lugar ao amor.

Que o Brasil deixe der um pária internacional e volte a ser exemplo para o mundo.

Que em vez do preconceito por quem quer que seja, haja aceitação e tolerância.

Que as mulheres deixem de ser desrespeitadas e assumam protagonismo.

Que a Amazônia deixe de ser estuprada e se recupere com toda sua biodiversidade.

Que o desejo de comer carne humana por parte de um presidente seja substituído pela vontade de comer picanha ou vegetais.

Que o pensamento pedófilo de um presidente nunca mais seja encarado com normalidade.

Que as armas deem lugar a livros.

Que a educação não seja um lugar para pastores ganharem barras de ouro, mas sim, para formar novos e bons cidadãos.

Que a política deixe de ser um balcão de negócios de orçamentos secretos e recupere sua dignidade.

Que a cultura e a arte deixem de ser encaradas como inúteis e readquiram seu esplendor.

Que ex-deputados não voltem a receber policiais federais bala, candidatos a governador não armem cenas criminosas para se eleger e deputadas não saiam com revólveres em punho atrás de desafetos.

Enfim, que as nuvens negras do fascismo deem lugar ao céu mais claro e azul da democracia.

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Fernando Castilho

Fernando Castilho

Arquiteto, Professor e Escritor. Autor de Depois que Descemos das Árvores, Um Humano Num Pálido Ponto Azul e Dilma, A Sangria Estancada

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