31 de outubro de 2022, o dia em que o rancor começa a ser substituído pela empatia. Mas será um lento processo diante da contaminação de corações e mentes desde 2018.
Que retomemos a esperança por um Brasil melhor.
Que o desprezo pelas minorias seja substituído pelo afeto.
Que a crueldade seja substituída pelo acolhimento.
Que em vez do deboche pelos mais vulneráveis e pelos doentes, haja pronto atendimento.
Que em vez do sigilo de 100 anos para esconder corrupção, volte a haver transparência.
Que em vez da mentira, seja valorizada a verdade.
Que a negação da Ciência cesse e ela volte a ser respeitada.
Que o respeito às instituições democráticas e ao estado democrático de direito volte a imperar.
Que a grosseria seja substituída pela educação.
Que a violência seja substituída pelo entendimento e pela compreensão.
Que a tentativa de anulação do outro por ideias divergentes acabe.
Que a fome seja substituída pela saciedade e que todos voltem a comer 3 refeições por dia.
Que a inflação volte a patamares aceitáveis.
Que haja emprego.
Que a fixação por pênis e por sexo pervertido termine.
Que os cristãos voltem a seguir o exemplo de Jesus e deem a outra face, em vez de exibir armas.
Que o medo dê lugar à esperança.
Que o ódio dê lugar ao amor.
Que o Brasil deixe der um pária internacional e volte a ser exemplo para o mundo.
Que em vez do preconceito por quem quer que seja, haja aceitação e tolerância.
Que as mulheres deixem de ser desrespeitadas e assumam protagonismo.
Que a Amazônia deixe de ser estuprada e se recupere com toda sua biodiversidade.
Que o desejo de comer carne humana por parte de um presidente seja substituído pela vontade de comer picanha ou vegetais.
Que o pensamento pedófilo de um presidente nunca mais seja encarado com normalidade.
Que as armas deem lugar a livros.
Que a educação não seja um lugar para pastores ganharem barras de ouro, mas sim, para formar novos e bons cidadãos.
Que a política deixe de ser um balcão de negócios de orçamentos secretos e recupere sua dignidade.
Que a cultura e a arte deixem de ser encaradas como inúteis e readquiram seu esplendor.
Que ex-deputados não voltem a receber policiais federais bala, candidatos a governador não armem cenas criminosas para se eleger e deputadas não saiam com revólveres em punho atrás de desafetos.
Enfim, que as nuvens negras do fascismo deem lugar ao céu mais claro e azul da democracia.