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Evolução a caminho

Confira as novidades do mundo automobilístico

Daniel Dias

Sexta - 12/02/2021 às 07:13



Foto: Divulgação Caoa Chery Tiggo 2
Caoa Chery Tiggo 2

A Caoa Chery promoverá este ano uma atualização do Tiggo 2 em relação à versão vendida na China, marcada pelos faróis de estilo arrojado e ultra finos e pela grade do radiador ampliada. 

A parte de trás permanecerá a mesma do atual modelo comercializado no Brasil. No interior, o primeiro carro da marca sino-brasileira, mostrado em 2018, terá novos painel, volante, console e central multimídia. 

O Tiggo 2 ganhará um motor 1.0 turbo bicombustível de três cilindros com 120 cavalos de potência e 17 kgfm de torque para substituir o 1.5 aspirado flex de 115 cavalos, enquanto um câmbio automático tipo CVT, que já equipa os sedãs Arrizo 5 e Arrizo 6, entrará no lugar da atual transmissão automática de 4 marchas. No ano passado, o menor SUV da Caoa Chery obteve uma média mensal de quase quatrocentos emplacamentos.

Das telas para as pistas

Minimalismo de ocasião

O futuro chegou


Volkswagen Tarok
De SUV a picape

A Tarok Concept, apresentada no Salão de São Paulo em 2018 e no de Frankfurt em 2019, deve virar versão de produção, prevista para o primeiro trimestre deste ano.

 A base da dianteira da nova picape será a do utilitário esportivo Taos, que começou a ser produzido no final de 2020 na Argentina e chega ao Brasil ainda no primeiro semestre deste ano, como o para-choque, a grade do radiador, o capô e os faróis.

 A picape da Volkswagen será equipada com o motor 1.4 TSI (turbo) bicombustível de quatro cilindros, com 150 cavalos e torque de 26 kgfm a 1.500 rotações por minuto, combinado à transmissão automática de 6 marchas e à tração integral permanente 4Motion.
BMW M3 Competition
É rápido, mas ainda demora

A nova geração do BMW M3 Competition – com sua polêmica grade de duplo rim “reestudada” e bem diferente do desenho da peça utilizada por toda a gama da marca alemã – desembarcará no Brasil no segundo semestre deste ano. 

A linha M se caracteriza por modelos de alto desempenho do segmento premium combinado à performance de pista e adequação para o uso diário. Ou seja, para “tirar” tudo do carro, o motorista deve ter uma “veia” de piloto profissional. 

O novo M3 Competition é movido por um motor 3.0 biturbo TwinPower de seis cilindros em linha com tecnologia M e características de alta rotação, mobilizando uma potência máxima de 510 cavalos e torque de 66 kgfm. A potência é transmitida às rodas traseiras por meio de uma transmissão M Steptronic de 8 velocidades com Drivelogic. 

Segundo a fabricante da Bavária, o “bólido” acelera de zero a 100 km/h em apenas 3,9 segundos, podendo chegar à velocidade final de 290 km/h. O M3 Competition tem ainda chassi Adaptive M, direção M Servotronic e rodas de liga leve M forjadas com 18 polegadas na frente e 19 polegadas atrás.

Hyundai Creta
Mudança agendada

Com apenas quatro anos de estrada no Brasil, o Creta já terá uma reestilização em 2021, no segundo semestre. Reveladas em outros mercados, as principais mudanças no utilitário esportivo estão nos amplos conjuntos ópticos, incluindo faróis principais, de neblina e luzes de rodagem diurnas divididas em quatro partes. 

Atrás, as lanternas têm a parte de cima interligada por uma barra na qual se localiza o “brake light”. O “novo” Creta terá 4,30 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,62 metro de altura e 2,61 metros de distância de entre-eixos. 

Enquanto no México o SUV da marca sul-coreana conta com duas opções de motorização – 1.5 de 115 cavalos e 1.4 turbo de 140 cavalos –, aqui, permanecerá adotando o “powertrain” do HB20 – o modelo mais vendido pela Hyundai no Brasil –, com o 1.0 turbo de 120 cavalos e 17,5 kgfm de torque, ligado à transmissão manual ou automática, ambas com 6 velocidades. O Creta vende bem no Brasil, com média mensal de 3.950 emplacamentos no ano passado.
Fiat 500 Prima elétrico
Pequena volta

A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) promoverá neste ano a volta do 500 para o mercado brasileiro. O “carrinho” criado em 1957, dois anos antes de outro clássico, o Mini Cooper, esteve pela primeira vez no Brasil de 2009 a 2017, saindo então porque a Fiat disse que o mercado tinha se fechado naquele momento para o 500 (“Cinquecento”, do italiano). A versão “fechada” do 500e, chamada na Itália de “La Prima”, desembarcará no Brasil neste ano. 

Só falta definir uma data. Ao contrário do primeiro modelo elétrico do “carrinho”, que foi trazido ao país apenas para experimentação em 2014, o “La Prima” vem para fazer parte, novamente, do portfólio da Fiat. 

O novo 500e supera os trezentos quilômetros de autonomia com uma única carga, graças às novas baterias de íons de lítio de 42 kWh, que podem ter 80% da capacidade recarregada em trinta e cinco minutos nas estações rápidas.

 O motor do 500 elétrico tem 118 cavalos de potência, capaz de levá-lo de zero a 100 km/h em nove segundos e à velocidade máxima de 150 km/h. A aceleração de zero a 50 km/h pode ser feita em 3,1 segundos.

Renault Twingo elétrico
O “verde” mais verde

O Renault Twingo elétrico chega em breve ao mercado europeu. O modelo foi comercializado no Brasil de 1994 a 2003, sempre na versão “normal”, a combustão, primeiro, importada da França, depois, do Uruguai. 

A Renault promete que o Twingo será o modelo 100% “verde” mais acessível do Velho Continente. A montadora, porém, ainda não estudou a possibilidade de trazer o carro para o Brasil. 

O motor síncrono R80 do Twingo elétrico, produzido na fábrica de Cléon, na Normandia, noroeste da França, tem a potência de 60 kW (equivalente a 80 cavalos), constante até 11.450 rotações por minuto e torque de 16,3 kgfm. O Twingo Electric, além de seu preço inicial, promete ser imbatível nos custos de utilização. 

A bateria de 22 kWh oferece uma autonomia de 270 quilômetros no ciclo WLTP, suficiente para uma semana sem carregamentos, para quem percorre uma média de 30 quilômetros por dia.

acidente de trânsito
Quase irrelevante

Por decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), não haverá cobrança do seguro obrigatório DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) neste ano. 

A taxa vinda dos proprietários de veículos é utilizada para cobrir indenizações de vítimas de acidentes de trânsito. Mas a “não cobrança” do DPVAT se limita a este ano. O seguro continuará existindo e as indenizações serão pagas normalmente. No ano passado, a taxa do proprietário de carro foi de R$ 5,23 e o de motocicleta, de R$ 12,30. 

O DPVAT paga até R$ 13.500 por pessoa em caso de morte ou invalidez resultantes de acidentes de trânsito e reembolsa o valor de R$ 2.700 por despesas hospitalares por vítima. 

O CNSP, vinculado ao Ministério da Economia, decidiu ainda que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) deverá contratar um novo operador para o DPVAT. O seguro estava sendo administrado pela Líder. No mês passado, no entanto, os integrantes do consórcio que forma a Líder decidiram pela dissolução do grupo.


Fonte: Automotrix

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Sergio Dias

Sergio Dias

Natural de Pernambuco, é jornalista em São Paulo, editor dos jornais Alpha Autos e BLEH!, do blog Alpha Lazer e da fanpage @CoisaVelha - que tem mais de um milhão de seguidores no Facebook e Instagram. É Top4 dos “+Admirados Jornalistas da Imprensa Automotiva 2023”, na votação promovida pelo Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva.

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