O Piauí é o estado com menor taxa de desocupação profissional de longo prazo do Brasil, com apenas 7%. O dado consta no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública. O segundo e o terceiro colocados são o Pará, com 7,1% e Minas Gerais, com 10%. Já Rodônia tem a pior desempenho, com 39,3%.
O governador Rafael Fonteles comemora o resultado do estudo. Na gestão dele o Piauí também lidera a geração de emprego na região Nordeste. O estado ao registra o maior crescimento de empregos formais, com a criação de 13.257 novas vagas, conforme estudo da Cepro.
A taxa de desocupação de longo prazo traz números referentes ao ano de 2024. Os dados mostram que longos períodos afastados do mercado de trabalho provocam perda de capital humano. O indicador permite a compreensão da dinâmica do potencial de crescimento da economia no médio e longo prazo”, explica o documento do CLP, que destaca o Piauí na liderança.
De acordo com o levantamento, quando uma pessoa fica muito tempo fora do mercado de trabalho, é possível que desaprenda as tarefas, se desatualize em relação a novas práticas e tenha dificuldade de ser tão produtivo quanto antes. Por isso, quanto menor o índice de desocupação de longo prazo, mais promissor o estado se torna em relação ao capital humano.
No ano passado (2023), o campeão da taxa de desocupação de longo prazo foi o estado de Goiás. O Piauí ficou em segundo lugar e o Pará, com 10% e 10,5%, respectivamente.
Criação de empregos
Entre janeiro e julho de 2024, o Piauí se destacou na região Nordeste ao registrar o maior crescimento de empregos formais, com a criação de 13.257 novas vagas. Esse aumento representa uma elevação de 3,80% em relação a dezembro de 2023, posicionando o estado na nona posição no ranking nacional, onde a média geral foi de 3,28%.
Essas informações foram divulgadas na nota técnica 15/2024 da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), da Secretaria do Planejamento do Piauí (Seplan), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
A análise comparativa mostra que, de dezembro de 2023 para julho de 2024, o número de empregos no estado aumentou de 348.537 para 361.794. Em julho de 2024, o saldo de empregos foi positivo em 1.715 vagas, refletindo um crescimento de 0,48%, superior à média nacional de 0,40%.