
Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.
Emília Viotti da Costa
Modificar de maneira drástica a Frei Serafim para permitir o trânsito de ônibus, como pretende o tetra Prefeito Firmino, é retirar de muitos teresinenses uma referência importante de suas existências nesta cidade. E não apenas desses, mas de todos os outros piauienses que têm na Avenida Frei Serafim a referência da capital do estado.
Nada contra o transporte público, pelo contrário, devemos cada vez mais fortalecê-lo, entretanto sem causar grandes prejuízos como ocorre hoje para os comerciantes da avenida principal do Dirceu, nem causar um grande prejuízo histórico e patrimonial em nossa Frei Serafim.
Uma proposta que poderia ser analisada para ambos os casos, Dirceu e Frei Serafim, seria levar o trânsito de ônibus para as vias paralelas. No primeiro caso, Ruas Martinho Sena Rosa e João Carneiro da Silva e no segundo, Paissandú e Álvaro Mendes, tornando-as, se for o caso, exclusivas para ônibus.
Desde que o Governador Alberto Silva arrumou a Frei Serafim para cartão postal da cidade, assistia ali aos desfiles de 7 de setembro e participava do principal carnaval de rua à época, também nesta avenida.
Reivindico a manutenção desta memória e desta referência para mim e sei que de muitos outros teresinenses e piauienses.
Prefeito, pára com isso e sai pela tangente, aliás, pelas paralelas.
