Em assembleia geral realizada na noite de quarta-feira (6) os trabalhadores em empresas de vigilância patrimonial orgânica do Estado do Piauí decidiram entrar em greve geral por tempo indeterminado. A decisão foi motivada pelo não fechamanento do acordo coletivo da categoria . já que os empresários do setor não encaminharem proposta, segundo a entidade cuja data-base foi no mês de janeiro.
Na assembleia os trabalhadores rejeitaram uma proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) durante uma audiência entre representantes dos patrões e o SINDVIGILANTES-PI representando os trabalhadores. Além do acordo, os trabalhadores querem a implantação do dos 30% de graus de risco de vida determinado pela Lei 12.740 publicada no Diário Oficial da União em dezembro do ano passado.
O MPT propôs que as empresa pagassem ao menos um por cento de ganho real elevando o reajuste para 5,31%, ou seja, a reposição mais um por cento de ganho real. O MPT ainda sugeriu um reajuste no grau de risco de vida que para o vigilante patrimonial passaria de 9% para 16%.
“Os trabalhadores sempre mostraram determinação para a negociação. Baixamos a proposta inicial duas vezes na tentativa de fechar o acordo, mas infelizmente o Sindicato Patronal preferiu o confronto”, disse André de Sousa Lima presidente do Sindicato dos Vigilantes do Piauí. Ontem mesmo os órgãos competentes e as empresas receberam as notificações da paralisação por tempo indeterminado como manda a lei para a greve que acontece logo após o Carnaval.
Fonte: Da redação
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