Policiais civis paralisam atividades e alegam falta de pagamento

Os delgados do litoral abandonaram suas funções


Vinte agentes de Polícia Civil abandonaram suas atividades nos órgãos de Parnaíba, litoral do Piauí. A categoria alega atraso no pagamento de três meses das Condições Especiais de Trabalho (CET) e seis meses de ticket alimentação. A paralisação afeta os serviços prestados pelo IML, Central de Flagrantes, 1º e 2º Distrito Policial da região, além da Delegacia do Menor Infrator e Delegacia da Mulher.

De acordo com o policial Robinson Castilho, responsável pela remoção de corpos na região, o  IML de Parnaíba atende onze cidades e com a paralisação, teve o quadro de auxiliar de necrópsia reduzido e não estão fazendo mais remoção de corpos. “Se acontecer alguma ocorrência que resultar em morte, os corpos vão ficar expostos e não serão recolhidos pelo IML”, afirma Robison.

O delegado Rodrigo Moreira, abandonou a função no 1º Distrito Policial e na Delegacia do Menor em Parnaíba, litoral do Piauí. Já o delegado Rodrigo Mello, da Central de Flagrantes, que também era responsável pela delegacia do município de Luís Correia, entregou as duas funções. Agora as delegacias estão sem titular.  Os policiais voltaram a exercer suas funções de origem e as atividades que estavam sendo feitas por eles nesses órgãos, seguem paralisadas por tempo indeterminado. 

A categoria está em greve e aguarda alguma decisão do Governo. Eles querem que a situação seja regularizada para que todos retornem as suas funções. 

Fonte: Portal Costa do Norte

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