Foto: Montagem/Piauí Hoje
Uma pessoa foi presa suspeita de envolvimento na chacina em Baixa Grande do Ribeiro
A chacina ocorrida no domingo (23) em Baixa Grade do Ribeiro, no Sul do Piauí, foi motivada por vingança, segundo investigação da Polícia Civil. Quatro pessoas, sendo três de uma mesma família, foram mortas a tiros dentro de uma residência na manhã de domingo.
O delegado geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, confirmou a prisão de um suspeito de participar da chacina. O preso é Lúcio Batista Fialho, que teria fornecido as armas para os executores do crime.
Lúcio Batista
De acordo com a investigação, um homem identificado como Jhon Lennon dos Santos Abreu teria encomendado o crime para vingar a morte do sogro, que morreu na propriedade das vítimas da chacina. O sogro de Lennon teria morrido de causas naturais, mas o suspeito acreditava que os donos da fazenda tinha alguma culpa pela morte dele.
As investigações apontaram uma rixa entre as vítimas e John Lennon devido a morte do funcionário da fazenda há um tempo atrás.
“O sogro de John Lennon foi há algum tempo atrás encontrado morto, possivelmente de causas naturais, na fazenda onde trabalhava. O caso na época causou revolta dos familiares pois alegam que houve negligência por parte dos empregadores”, explicou o delegado geral Luccy Keiko.
John Lennon tem passagens pela Polícia acusado pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, segundo a Polícia Civil.
A polícia também identificou mais duas pessoas que participaram da chacina. Os suspeitos são Velton Avelino de Sousa, 27 anos, vulgo "Bolinha" e Euton Marcos Santos Lira, 26 anos, vulgo Coca-cola. Os dois também têm antecedentes criminais.
"Com a identificação dos envolvidos e a localização, ontem efetivamos a prisão de um dos envolvidos. E por conta das investigações chegamos aos demais autores do fato e a motivação. Então o crime está praticamente elucidado e é questão de tempo para colocarmos as mãos nos que faltam ser presos e colarmos a disposição da Justiça", garantiu comandante da Polícia Militar, coronel Scheiwann Lopes.
Os policiais seguem na região até a captura dos demais acusados. "O trabalho integrado, onde nós unimos forças e em menos de 48 horas nós conseguimos elucidar o caso, colhemos vários elementos de informação, imagens de segurança e temos uma resposta rápida neste caso", finalizou o delegado Matheus Zanatta.
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