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PMDB ficaria à vontade para escolher qualquer um dos partidos na dispu

Piauí Hoje

Quarta - 20/01/2010 às 02:01



Não há mais segredo: o PMDB não digeriu a fala do presidente do PT, deputado Fábio Novo, que disse em entrevista, que o partido terá candidato a governador, com Antonio José Medeiros, independentemente da decisão do governador de parmancer ou não no governo. O deputado João Mádison defendeu a saída do PMDB do governo após a renúncia do governador Wellington Dias (PT), no início de abril para se candidatar ao senado.Em entrevista ao Bom Dia Meio Norte, Mádison explicou ser importante o grupo peemedebista sair junto com o governador a fim de que o partido possa se recompor, avaliar sua situação e decidir que posição adotar dentro do processo da sucessão governamental. Para ele, fora do governo, o PMDB terá condições de por em prática a tese da unidade e avaliar qual o candidato que possui maior viabilidade eleitoral e com ele formalizar uma aliança eleitoral, garantindo, assim, a sobrevivência de todos. "Nossos companheiros precisam compreender que o PMDB é maior que todos nós e é chegado o momento de eles deixaram de lado seus interesses pessoais e pensarem no interesse do partido, porque está em jogo a sobrevivência de todos e não apenas daqueles que hoje dão apoio ao governo".Para o deputado, o PMDB pode muito ficar nove meses fora do governo para colher uma vitória que lhe garanta mais quatro anos na situação, desde que o partido saiba escolher o lado certo se juntar."Neste momento, o nosso foco é candidatura do deputado Marcelo Castro, mas caso este não consiga se viabilizar, vamos buscar outra alternativa", adianta. João Madson defende que, após a definição do nome do candidato da base do governo, o PMDB convoque uma reunião do diretório estadual para avaliar a situação do partido, mas que essa decisão tenha como objetivo principal uma posição única, ou seja, que rumo a agremiação peemedebista deve seguir."Esta não deve ser uma decisão apenas de cúpula, mas uma decisão de todos no partido, por exemplo, o diretório, a fim de que a posição que vier a ser tomada tenha muito mais representatividade".Na visão do deputado, isso só será possível se o grupo do PMDB que está no governo decida abrir mão dos cargos no governo para que haja uma reaglutinação de forças. Ao dizer que o governador Wellington Dias dificilmente conseguirá manter a aliança governista unida para a disputa das eleições, João Madson afirmou que tão logo ele tome sua decisão haverá reações dentro da base."São muitos os pré-candidatos da base e cada um querendo ser indicado e dizendo que são candidatos", argumenta. "Só para se ter uma idéia, o vice-governador Wilson Martins (PSB) diz a todo instante que se assumir será candidato, provando que as coisas dentro do governo não são como o governador diz". Para João Madson, porém, vai ser preciso esperar chegar o final de março para que o que ele diz se comprovar.

Fonte: Meio Norte

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