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Nasce Novo Movimento de Terreiro no Piauí -CENARAB

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Domingo - 05/01/2014 às 23:01



Em meio ao tumultuado cenário da luta contra a intolerância religiosa, a luta por respeito e reconhecimento dos povos de terreiro como os mantenedores da visão de mundo africano na diáspora forçada dos africanos e de uma tradição comprometida com a luta contra a discriminação e preconceitos e anti-racismo e principalmente com uma prática de alimentação sagrada de troca e manutenção do meio como preservação da vida faz surgir CENARAB-PI- Centro Nacional de Africanidade e Resistencia Afro –Brasileira do Piauí.

Com os avanços e retrocessos, lutas e conquistas dentro da Política Nacional de Igualdade Racial detectados no processo de construção da I Plenária Nacional de Povos de Comunidades Tradicionais de Terreiros no ano de 2011, mais precisamente em Brasília é que nasce a discussão do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Povos de Comunidades Tradicionais que tem em seu cerne a defesa incondicional dos valores civilizatórios africanos que constituem-se como Povo de Terreiro, e a defesa das suas formas de resistência em solo brasileiro todas as nações africanas e que mantiveram e mantém um povo na busca por seus direitos e acima de tudo sua plena liberdade.

A Associação Santuário Sagrado Pai João de Araunda -ASPAJA foi fundada em 22 Março de 2004 durante o uma reunião das comunidades de Terreiros de Teresina na sede da ASPAJA, sendo uma instância de articulação da sociedade civil que envolve adeptos/as da tradição religiosa afro-brasileira, gestores/profissionais de saúde, integrantes de organizações não-governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro, políticos.


O CENARAB foi fundado, no 1° Encontro Nacional de Entidades Negras- ENEN, em 1991, na cidade de São Paulo-SP.  ASPAJA e a Entidade Filiada desde de 2006 , Organização representativa Estadual – CENARA-PI.

A ASPAJA e CENARAB-PI tem como objetivos: valorizar e potencializar o saber dos terreiros em relação a saúde, Educação, Cultura e Direitos Humanos; estimular práticas de promoção da saúde; monitorar e intervir nas políticas públicas de saúde, Cultura, Direitos Humanos ,Educação exercendo o controle social; legitimar as lideranças dos terreiros enquanto detentores de saberes e poderes para exigir das autoridades locais um atendimento de qualidade, onde a cultura do terreiro seja reconhecida e respeitada; reforçar a importância de interligar as práticas de saúde realizadas nos terreiros com as práticas de saúde no SUS; contribuir para uma reflexão sobre diferentes aspectos da saúde da população dos terreiros; estabelecer um canal de comunicação entre os adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, os gestores/profissionais de saúde e os conselheiros de saúde.

Fonte: assessoria

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