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Marido de professora morta em açude pode ser levado a Júri Popular

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Quarta - 20/11/2013 às 07:11



O Juiz de Direito Titular da 1ª Vara do Fórum da Comarca de Piripiri, Francisco João Damasceno, realizou (19/11/2013), uma Audiência de Instrução e Julgamento onde foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (acusação) e pela defesa, no caso da morte da professora Remédios, ocorrido no dia 22 de junho de 2011, no açude Caldeirão naquele município.

Participaram da audiência a Promotora de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça, Everângela Araújo Barros Parente, o assistente de acusação, José do Carmo Rodrigues Medeiros Filho, o acusado Antônio Eudes Rufino Pereira acompanhado do seu advogado, Antônio Mendes Moura.

Segundo a promotora  Everângela Araújo Barros Parente,  resta agora o juiz decidir pela pronúncia ou não do acusado. A promotora antecipa que o Ministério Público fez o requerimento pela pronúncia, para que ele (acusado) fosse pronunciado e encaminhado para o Tribunal Popular do Júri, que é o Juiz natural da causa em casos de homicídios dolosos, crimes contra a vida.

Ao todo treze testemunhas foram ouvidas, o acusado foi interrogado e logo em seguida aconteceu as alegações finais. De acordo com  a promotora Everângela, a defesa [advogado Antônio Mendes Moura] pediu absolvição do acusado e em caso de condenação, que fosse por homicídio culposo, quando não se tem a vontade, o dolo de realmente matar.

Ainda de acordo com a promotora de justiça, na denúncia do Ministério Público, Antônio Eudes Rufino Pereira está sendo acusado por homicídio doloso, triplamente qualificado. "Inicialmente por motivo torpe, uma vez que o Ministério Público alega que ele teria interesse de se locupletar dos bens da vítima; por asfixia, porque o laudo constata que ela morreu por afogamento e recurso que tornou impossível a defesa da vítima, uma vez que ela tinha sido embriagada antes do fato e estava presa ao cinto de segurança com a porta do vidro do lado do passageiro fechado, sem nenhuma possibilidade de sair do carro no momento do fato criminoso", revela a Dra. Everângela, concluindo que resta agora esperar que o Juiz dê a decisão em pronúncia ou absolvição sumária.

Fonte: cliquepiripiri

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