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Julgamento de acusado da morte de jornalista é suspenso

Segunda - 29/05/2017 às 15:05



Foto: Divulgação Tribunal do Júri Popular
Tribunal do Júri Popular

O julgamento do acusado da morte do jornalista Júlio Cesar de Macedo Galvão foi suspenso por um mandado de segurança expedido pelo desembargador Luiz Gonzaga Brandão. Júlio Cesar morreu em junho de 2006, em acidente automobilístico.  O carro em que estava foi atingido por outro veículo em alta velocidade. Há a suspeita de que o condutor estaria embriagado. São 11 anos de processo sem haja um resultado.

O advogado do réu, Gustavo Uchôa, disse que o Tribunal entendeu que cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma decisão sobre o caso. O réu é Everaldo Ralfa de Sousa. A decisão do tribunal é por cautela, sendo que o Tribunal apenas suspendeu até que se aguarde a decisão do Supremo.

O assistente da acusação Alcimar Pinheiro disse que tanto o Ministério Público quanto a acusação irão recorrer para derrubar o mandado. Segundo ele, o Tribunal entendeu que existia um direito líquido e certo por parte da defesa no sentido de que o júri não se realizasse. O processo fica suspenso até que se julgue o mérito do mandado de segurança ou até que seja derrubado.

Entenda o caso

O acidente com o jornalista Júlio César Galvão aconteceu no dia 23 de junho de 2006, na avenida Henry Wall de Carvalho, no bairro Tabuleta, zona Sul de Teresina. O jornalista retornava do conjunto Saci, zona Sul, conduzindo o seu automóvel Gol, que foi colhido na traseira por uma caminhonete F-250.  O Gol foi arrastado por cerca de 50 metros. O motorista da caminhonete, identificado como  Everardo Ralfa de Sousa, teria se evadido do local sem prestar socorro à vítima.

Júlio Cesar não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 27 de junho de 2006. Indiciado em inquérito na Delegacia de Homicídios, no Morada Nova, Everaldo Ralfa foi acusado por crime de homicídio doloso e o processo foi levado para a 1ª Vara Criminal.

Fonte: Da Redação

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