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Investigado sangue na bota de suspeito

O diretor de polícia científica afirmou que o exame de DNA das vítimas da chacina de Alegrete do Pi

Sexta - 21/08/2015 às 16:08



Foto: Reprodução Os corpos na cena da chacina em Alegrete, no Piauí
Os corpos na cena da chacina em Alegrete, no Piauí
O diretor de polícia científica afirmou que o exame de DNA das vítimas da chacina de Alegrete do Piauí (480 km de Teresina), ocorrido na última terça-feira (18),  na localidade Boa Vista, na zona Rural do município, será comparado com o sangue encontrado na bota apreendida com um dos cinco suspeitos presos acusados de executar seis pessoas.  Francisco José de Carvalho, Manoel José de Carvalho, Luis Ramos de Carvalho, Pedro José de Carvalho e José Joaquim de Carvalho foram presos poucas horas depois do crime e estão detidos na delegacia de Fronteiras.

Antônio Nunes afirmou que também estão sendo comparadas as cápsulas e os projeteis encontrados nos corpos das seis vítimas da chacina e também encontradas no interior da residência onde ocorreu o crime, com as armas apreendidas com os cinco acusados.

Foram vítimas da chacina a professora, teóloga e estudante de Direito, Maria Socorro Carvalho, a ‘Galega’, de 23 anos; sua mãe, Francisca de Carvalho, de 43 anos; o irmão, Sildo de Carvalho; o sobrinho Bartolomeu Gomes, além dos avos Cícero Domingos de Carvalho e Maria Luiza de Carvalho, ambos de 63 anos.

Antônio Nunes afirmou que a perícia fez os laudos cadavéricos das seis vítimas e o laudo do local da cena do crime. Segundo ele, ainda não foi feito o pedido de exame de balística das armas apreendidas com os cinco acusados. Ele declarou que será feito o laudo de genética floresce com o material dos mortos e dos acusados que foi enviado pela polícia civil.

“A princípio, nós vamos verificar que o material encontrado na botina é o mesmo sangue. Esse é o primeiro procedimento. Após isso é que vamos fazer as comparações com o DNA dos acusados”, falou Antônio Nunes.

Segundo ele as armas arrecadadas com os presos e as balas encontradas nos corpos na cena do crime vão ser comparadas. “Em todos os corpos das vítimas da chacina foram encontradas múltiplas frações. Foram retirados os projeteis dos corpos para que fosse comparado com as armas apreendidas com os acusados”, declarou.
 

Fonte: Meio Norte/Efrém Ribeiro

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