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Hospitais mantêm atendimentos pelo Iaspi/Plamta suspensos

O Ministério Público vai pedir o sequestro de R$ 40 milhões da conta do Estado

Segunda - 16/07/2018 às 15:07



Foto: Suzane Jales Manifestação em frente ao IAPEP
Manifestação em frente ao IAPEP

Os atendimentos pelos planos de saúde do Instituto de Assistência e Previdência Privada do Estado do Piauí (Iaspi) e do Plano Médico de Assistência e Tratamento (Plamta), estão suspensos até que o Governo repasse o pagamento referente ao mês de abril ao Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi).

O presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, disse que o Sindicato esteve reunido hoje (16) com representantes do Estado no Ministério Público do Estado, mas não chegaram a um acordo e foi mantido a suspensão dos atendimentos.

Segundo Jefferson Campelo, o mês de abril e maio está em aberto e o Sindhospi aguarda o pagamento até o dia 31 de julho, enquanto isso os usuários dos planos podem contar apenas com os atendimentos de urgência e emergência nas unidades de saúde.

Já os servidores do Estado estão revoltados, pois relatam que todos os meses tem o valor referente ao pagamento dos planos de saúde descontados em seu contracheque. “Todos os meses a gente recebe o contracheque com os descontos do IAPEP e PLAMTA, não tem como dizer que nós não pagamos, resta saber onde está esse dinheiro, por que o Governo não repassa aos hospitais? Isso tem que ser investigado, é injusto com a gente”, disse a servidora Maria de Lourdes.

Ministério Público dá prazo de 30 dias para que o problema seja solucionado

O Ministério Público, através do promotor Fernando Santos, deu prazo de 30 dias para que o problema seja resolvido e regulamentado pelo Iaspi. O promotor vai pedir o sequestro de R$ 40 milhões da conta única do Estado para o repasse imediato da Secretaria Estadual de Finanças para o Iaspi, referente ao repasse de abril e maio.

“A partir do mês de agosto, a Sefaz deverá repassar automaticamente os valores descontados dos servidores para a conta do Iaspi, impedindo que fiquem na conta única do Estado, pois a Secretaria não tem repassado esses valores para as empresas", disse Fernando Santos.

Fonte: Redação

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