Atualizada às 13h40
Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã desta quinta-feira (7), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.
Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros.
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (se você presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1). Um policial que fazia uma blitz perto da escola foi chamado por alunos que conseguiram fugir do local.
O policial diz que subiu ao segundo andar e encontrou Wellington no corredor e atirou em sua perna. Em seguida, ele diz que Wellington se matou.
obrevivente conta como foi
Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que Wellington Menezes de Oliveira entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Atirador diz, em carta, que tinha HIV
O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Policiais do 14º BPM (Bangu) receberam na manhã desta quinta-feira (7) um chamado de pelo menos um suspeito, que teria invadido a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. As primeiras informações são de que o suspeito efetuou vários disparos.
Segundo os bombeiros, 22 pessoas ficaram feridas, entre funcionários e estudantes, 13 mortos foram confirmados. Eles estão sendo levados para o Hospital Albert Schweitzer.
De acordo com as primeiras informações do subcomandante do batalhão, major José de Paula, o homem seria o pai de um aluno que entrou atirando na escola. Não se sabe ainda a motivação do tiroteio.
Segundo o relações-públicas da PM, coronel Ibis Pereira, a primeira equipe da PM que chegou à escola, trocou tiros com o suspeito.
A subsecretária municipal de Educação do Rio, Helena Bomeny, está acaminho do local.
Segundo moradora próxima a escola, Maria do Carmo Pereira, o pai iria dar uma palestra na instituição e chegou atirando. "Pelo o que eu sei a filha do atirador sofria de bullying na escola", acrescenta.
Uma funcionária da escola declarou que não soube de nenhum funcionário ferido, apenas crianças. "Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero", afirmou a funcionária, que ouviu de bombeiros a informação de que há mortos no local.
O Hospital Albert Schweitzer confirmou a morte do atirador e que várias crianças deram entrada na urgência. Segundo o subcomandante do batalhão, major José de Paula, o suspeito foi mobilizado, mas mesmo assim conseguiu pegar a sua arma e cometeu suicídio.
Atirador era ex-aluno, confirma polícia
O homem que abriu fogo em uma escola em Realengo foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira.
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local.
"Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia", contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Atualizada
Um homem invadiu uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira e disparou com uma arma de fogo contra estudantes antes de cometer suicídio, deixando alunos feridos, informou a Polícia Militar.
"Um homem entrou na escola com uma carta de despedida e se matou. Alguns estudantes ficaram feridos e foram levados para o hospital, mas o único morto confirmado é o autor dos disparos", informou uma assessora de imprensa da PM à Reuters por telefone.
Imagens aéreas ao vivo da emissora Globonews mostraram várias pessoas aglomeradas no portão da escola e a presença de ao menos uma ambulância. Policiais também eram vistos no interior e no portão do colégio.
Segundo a TV, o homem que efetuou os disparos na escola no bairro de Realengo seria pai de um aluno. A emissora informou que ao menos 15 pessoas ficaram feridas.
Fonte: agencias
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