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Governo do Estado investirá cerca de US$ 40 milhões no Semiárido

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Terça - 29/03/2016 às 16:03



Foto: Marcelo Cardoso Governador Wellington Dias
Governador Wellington Dias
O ato de assinatura de convênios com entidades para execução de Planos de Negócios Estratégicos das Cadeias Produtivas da Cajucultura, Ovinocultura e Apicultura no âmbito do Projeto Viva o Semiárido foi realizado nesta terça-feira (29), no Salão Azul do Palácio de Karnak . O Viva o Semiárido é executado pelo Governo do Estado, por meio da Diretoria de Combate à Pobreza Rural da Secretaria do Desenvolvimento Rural, e tem como objetivo incentivar o desenvolvimento das principais cadeias produtivas dos quatro territórios piauienses, como a ovinocaprinocultura, piscicultura, cajucultura, quintais produtivos, artesanato, dentre outras nestas áreas.

Ao todo, 17 municípios e 3 entidades âncoras estão sendo beneficiados pelo Projeto Viva o Semiárido.

"Queremos recuperar o que a seca danificou e fazer a inclusão de novos produtores de modo a estabelecer um maior aproveitamento, no caso da cajucultura, tanto da castanha como do pedúnculo do caju, de forma moderna, com o uso da tecnologia adequada; incentivar a criação de abelhas para a produção de mel e a criação de caprinos e ovinos, também pensando num ciclo completo até a industrialização da carne, do couro. Enfim, e com essa estruturação, que inclui jovens e mulheres, garantir a movimentação de recursos na economia, gerando emprego, renda, contemplando cerca de 800 famílias que estão envolvidas nesses projetos”, destacou o governador Wellington Dias.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Rural do Piauí, Francisco Lima, além de melhorar a produção, o Projeto Viva o Semiárido vai fortalecer a comercialização, agregando valor aos produtos.

“Você tem de um lado a Coomapi que atua com a produção de mel na área da apicultura, que além dos produtores que já estão produzindo, está inserindo novos produtores. Tem a AscoBetânia, que é um projeto na área de ovino e caprinocultura, e tem a Cocajupi que é na área de fortalecimento da cajucultura, sempre nesse segmento de apoiar a estruturação dos que já estão inseridos na atividade com equipamentos, com melhoria da agroindústria ou com apoio à estruturação do mercado, e também incluindo novos produtores na atividade. A estratégia é não deixar que os projetos fiquem pulverizados, isolados. Eles já nascem dentro de uma estratégia anterior que está sendo conduzida, objetivando incrementar a produção, melhorar a convivência com o Semiárido e fortalecer a organização, sobretudo para a agregação de valor e a comercialização de produtos dos agricultores familiares que vivem nessa região", ressaltou o secretário.

O presidente da Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí (Coocajupi), Jocibel Bezerra, falou sobre a satisfação em participar do projeto. “Na verdade, faltam palavras para expressar a importância desse momento. Nós, que somos da agricultura familiar e temos como fonte de renda principal a cajucultura, estamos hoje tendo a oportunidade de buscar, por meio desse projeto, a profissionalização da cadeia produtiva do caju. Nesses três ou quatro anos tivemos um “baque” muito grande com a perda de, praticamente, 50% dos nossos pomares e, com esse projeto, a gente começa a revitalização das plantações. Vamos ter a oportunidade de revitalizar, de forma diferenciada, pois não é um projeto que visa apenas à distribuição de muda, mas também à assistência técnica. Sabemos que, para se ter um bom pomar, a gente precisa da assistência técnica, máquinas para fazer os tratos culturais, também a industrialização, enfim, é um projeto que vem para mudar a vida do cajucultor”, afirmou Jocibel Bezerra.

O governador disse acreditar que, por meio desse projeto, seja possível melhorar a qualidade de vida da população que vive no Semiárido piauiense. “Eu acredito que com isso nós vamos alcançar um padrão de vida melhor no Semiárido e aqui é só um começo, Na verdade, a gente está potencializando para poder ter uma renda maior à quem já tinha uma atividade dessa na área do caju, na área da produção de mel, produção de bode e ovelha, mas também, incluindo novas pessoas que não tinham renda ou tinham uma renda muito baixa e agora passam também a entrar num ciclo seguro. Vamos caminhar a partir de agora para outras cadeias produtivas, a da piscicultura, ou seja, criação, na produção de peixe e industrialização e também outras áreas, mas acho que agora não vamos parar. A ideia é fazer circular. São cerca de 40 milhões de dólares que estaremos aplicando agora em 2016/2017, em todo o Semiárido”, destacou Dias.

Fonte: CCOM

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