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O governador Wellington Dias anunciou a convocação de 400 soldados e 30 oficiais, nesta primeira etapa da gestão do coronel Carlos Augusto que recebeu o comando geral nesta segunda-feira(05). O governador esclarece que a intenção é chamar os 700, porém os 300 classificados devem ser chamados em outro momento.

“É um chamamento da primeira etapa de soldados e oficiais considerando que tivemos que fazer um significativo corte em cargos de comissão, não renovação de terceirizados e temporários para que isso acontecesse”, explicou o governador.

Dias informou que já solicitou da presidente Dilma homens da Força Nacional para reforçar a segurança no Estado. Nesta quarta-feira(07) estará com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para enfatizar o pedido.

Segundo o governador, a área da Segurança será priorizada principalmente em ações de combate a assaltos e redução do número de homicídios.

“O povo é mais forte que qualquer organização criminosa”, destacou o governador.

Outra medida que foi acertada com a Presidência da República foi a integração de ações entre as polícias. “Quando assumi meu primeiro ano de mandato, em 2003, na polícia militar faltava até fardamento. Estou esperançoso que vamos cumprir os compromissos assumidos em campanha. Meu primeiro pedido a presidente Dilma foi esse projeto de unificação das policiais sejam implantados no Piauí no primeiro momento”, afirmou Wellington Dias.

Ele disse ainda que precisa do apoio do governo federal para aumentar o piso dos policiais militares, que lutam pela isonomia salarial em relação à Polícia Civil.

Passagem de comando

Antes da solenidade de passagem de comando que ocorreu no Quartel do Comando Geral, nesta segunda, o novo comandante da PM, coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, havia informado que seriam chamados 500 concursados, por conta da capacidade do curso de formação ao longo de um ano.

Em seu primeiro dia como comandante geral da Polícia Militar, Carlos Augusto informou que vai investir em tecnologia e inteligência, além de reforçar o policiamento ostensivo nas ruas.

Durante a solenidade, o coronel Lídio Filho disse que deixa o Comando Geral da Polícia Militar com o sentimento de dever cumprido, mesmo diante de tantas adversidades. "Se eu acreditava em Deus, depois de passar pelo Comando Geral acredito mais ainda. Eu te amo, Polícia Militar", discursou depois de agradecer à família e aos oficiais que ajudaram na sua gestão.