A falta de promotor de plantão no Ministério Público para que a Polícia Civil pudesse comunicar as prisões em flagrantes, cujos procedimentos foram feitos na tarde de ontem, levou o juiz José Vidal de Freitas Filho, a mandar soltar todos os presos nesta condição.

A lei determina que ao lavrar um flagrante, o delegado é obrigado, sob pena de nulidade do ano, comunicar os flagrantes para o juiz, defensoria pública e ministério público, o que não aconteceu ontem e deixou o juiz Vidal de Freitas Filho se a mínima condição de manter os elementos presos.

Os presos beneficiados com a situação, são acusados de prática de assaltos, furtos, homicídios e outros delitos. Teve um caso de um elemento preso por policiais lotados na delegacia do 8º Distrito, na zona Sudeste, que é acusado de vários crimes, dentre eles três homicídios, sequestro relâmpago, roubo com refém e vários outros que voltou para liberdade sem que fosse necessário contratar um advogado.