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Ex-prefeito, empresário e médica são presos por fraude de energia elétrica

Operação da Eletrobras e Greco acontece no interior do Piauí

Sexta - 04/11/2016 às 14:11



Foto: Divulgação Energia
Energia

Operação de fiscalização realizada pela Eletrobras Distribuição Piauí em parceria com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) prendeu um empresário e dois médicos suspeitos pelos crimes de desvio de energia elétrica. O médico e ex-prefeito de Itainópolis, Raimundo Maia, foi preso na manhã desta sexta-feira, 4, em Picos, Sul do Piauí e encaminahdo para o Quartel da Polícia Militar da cidade. Também em Picos foi presa a médica, Carine Barbosa Teixeira, pelo mesmo crime.

A ação teve início nessa quinta-feira, 3, na cidade de Oeiras, Sul do Piauí, onde foi preso em flagrante o empresário do ramo de motéis, Joaquim Dias, por desvio de energia. No local foram encontrados 16 condicionadores de ar, 16 frigobares e televisores, todos os equipamentos instalados com carga desviada do equipamento de medição da unidade consumidora fiscalizada.

A energia total desviada chega 219 MWH, o que equivale ao um prejuízo de R$ 157 mil aos cofres da empresa.Segundo o gerente do Departamento de Medição e Combate às Perdas, Renan Carvalho, cerca de 18% da energia que é distribuída acaba sendo perdida em decorrência de desvios e fraude, principalmente em estabelecimentos comerciais. 

A Empresa possui um convênio com a Polícia Civil do Estado para atuação em parceria com o setor de segurança e fiscalização da Eletrobras Distribuição Piauí com apoio do núcleo de inteligência da Polícia Militar.

 “A parceria com a polícia tem sido fundamental no combate aoss de desvio e furto de energia. Somente este ano já somam mais de 16 prisões efetuadas de pessoas envolvidas com tais práticas”, afirma Renan.

Desvios e Fraudes de Energia

O desvio de energia é caracterizado quando a energia é ligada diretamente da rede elétrica, sem o conhecimento e a autorização da Distribuidora. Já a fraude acontece quando é realizada qualquer ação para adulterar o funcionamento do equipamento de medição instalado, que passa a registrar apenas parcialmente o consumo de energia . Ambos configuram crimes previstos no Código Penal, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão. 

Fonte: Cintia Lucas

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