Geral

Funcionários do Hospital da UFPI enceram greve

A mobilização dos funcionários do Hospital Universitário da UFPI foi decisiva para os ganhos no Acordo Coletivo de Trabalho

Sexta - 08/06/2018 às 15:06



Foto: Ascom Assembleia Geral
Assembleia Geral

Em assembleia, funcionários do HU-UFPI decidem encerar greve

Os funcionários do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) decidiram, por votação em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (8), que encerariam a greve iniciada na última terça-feira. As atividades voltam ao normal ainda na tarde de hoje.

A mobilização dos funcionários do Hospital Universitário da UFPI foi decisiva para os ganhos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deste ano com relação à mobilização nacional, quando grande parte dos trabalhadores de hospitais de outros estados já estava saindo da greve, mesmo sem garantias.

No Piauí, a categoria optou por aceitar as propostas que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) ofereceu, depois de alguns pontos negociados anteriormente. Entre outras questões, os trabalhadores avaliaram como vitoriosa o ganho de intervalo de 30 minutos para os que cumprem jornada de 8h diárias, bem como retorno dos dois dias de abono anual.

Com relação aos ganhos financeiros, a proposta apresentada pela Ebserh, prevê que o índice de reajuste de 6,84% serão distribuídos com aplicação de 4,76% sobre tabela vigente em 28 de fevereiro de 2017 e 1,99% na tabela vigente em 28 de fevereiro de 2018. Para retroativos do período compreendido entre 1º de março de 2017 a 28 de fevereiro de 2018 foi oferecido pagamento de 70% do total (sob salário e benefícios). O pagamento será feito em duas parcelas, sendo 50% já na folha de julho (a ser paga em agosto) e o restante na folha de dezembro (a ser paga em janeiro). O acordo foi assinado por volta das 11h de hoje.

De acordo com Miguel Viana, técnico em enfermagem no HU e diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado Piauí (Sinsep-PI), o acordo não é o ideal, mas satisfaz parte dos anseios dos trabalhadores. 

“Este acordo não é o ideal, mas foi um ano duro de negociação e mesmo com toda truculência do governo a força trabalhista prevaleceu com base na união em prol da garantia de saúde de qualidade para a comunidade e condições dignas de trabalho para toda a classe de trabalhadores Ebserh”, disse o diretor sindical.

Fonte: Ascom

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: