A aprovação, em segundo turno, da proposta de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pela Câmara dos Deputados antecipou o feriado de sexta-feira (12) para a maioria dos deputados, liberados pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).A sessão de votações da tarde de hoje foi transformada em sessão de debates e somente na próxima semana haverá votações. A maioria das comissões técnicas também teve suas reuniões canceladas por falta de quórum.O vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que não houve barganhas políticas para aprovar a proposta de prorrogação da CPMF até dezembro de 2011, durante a madrugada de hoje. "Quem achou que nesse tema poderia chantagear o governo, perdeu duas vezes: no conceito que a sociedade pode ter tido desse ou daquele parlamentar e no conceito que governo passa a ter deles", afirmou.Ele acrescentou: "Saímos dessa votação com o mapa que nos dá clara condição de conceituar cada um dos deputados da base. Quem são eles, como reagem em assuntos importantes, quem são os voluntariosos e convictos e aqueles que usam segundas intenções".Já o vice-líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), ao comentar a disposição dos deputados da base aliada do governo de permanecerem no plenário até as 4 horas de hoje para concluir a votação da proposta, afirmou que "a motivação foi a troca de favores". Segundo o vice-líder, "é claro que a base não votou por ideologia, pois 90% da população são contrários à CPMF".
Fonte: Agência Brasil
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