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SEM TRANSPORTES

Motoristas e cobradores de ônibus iniciam greve em Teresina

Teresina amanheceu nesta segunda-feira (13) com 100% dos ônibus parados

Da Redação

Segunda - 13/03/2023 às 09:45



Foto: Alinny Maria/Piauí Hoje Transporte público de Teresina
Transporte público de Teresina

A greve dos motoristas e cobradores do transporte público de Teresina, realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários no Estado (Sintetro), iniciou nas primeiras horas desta segunda-feira (13) por tempo indeterminado. Os trabalhadores reivindicam a assinatura da convenção coletiva com os reajustes salariais.

Nesta última sexta-feira (11), foi realizada uma reunião entre os trabalhadores e empresários de ônibus, mas não houve o fechamento de um consenso. O Sintetro pede a assinatura da convenção coletiva, reajuste salarial dos motoristas para R$ 2.830 com jornada de 7h20, ticket alimentação de R$ 600 e plano de saúde.

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) afirmou por meio de nota que ofertou um reajuste de 6%, acima da inflação, para a categoria dos motoristas e cobradores, mas que não conseguiu evitar a greve da categoria.

 Vários usuários do transporte público de Teresina passaram horas na manhã desta segunda-feira nos pontos e estações de ônibus, mas tiveram que opitar por outra alternativa. Para amenizar o transtorno, a saída foi usar os veículos alternativos, cadastrados pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Teresina (Strans).

Confira a nota do SETUT na íntegra:

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que na tarde desta sexta-feira (10), a entidade esteve reunida, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), juntamente com a Procuradoria Regional do Trabalho, Prefeitura de Teresina e os dois sindicatos, patronal e laboral, onde foram amplamente discutidas todas as questões que envolvem uma negociação salarial a respeito do transporte urbano, serviço público essencial para toda a sociedade.

Ao final, o sindicato patronal, sensibilizado, após os apelos do Desembargador Manoel Edilson, Procurador Chefe do Trabalho Dr Edno, bem como dos representantes da prefeitura, ofertou para seus colaboradores, num esforço sobre-humano, um reajuste de 6% nos salários (a inflação está em 5,7% ), 20% no auxílio alimentação e 33% no auxílio saúde. Para surpresa de todos e indignação dos representantes do setut, os sindicalistas, representantes. sindicato dos motoristas, não aceitaram a proposta e afirmaram, categoricamente, que iriam manter a greve, com indicativo de iniciar na segunda-feira, em desrespeito total à população teresinense.

O Setut reitera seu total compromisso com a população da capital, buscando diálogo permanente tanto com o sindicato laboral, quanto com a Prefeitura, para manter o bom funcionamento do sistema de transporte da capital.

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