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PARALISAÇÃO

Médicos da Prefeitura de Teresina param atividades nesta terça-feira (05)

O ponto de concentração deste protesto é a sede do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI)

Da Redação

Terça - 05/09/2023 às 20:08



Foto: Divulgação/SIMEPI Médicos reunidos no SIMEPI para discutir paralisação
Médicos reunidos no SIMEPI para discutir paralisação

Na manhã desta terça-feira (05), médicos que trabalham na rede municipal de Teresina iniciaram uma paralisação que se estenderá até a manhã de quarta-feira (06), reivindicando melhores condições de trabalho. O ponto de concentração deste protesto é a sede do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI), localizada na rua Vereador Lus Vasconcelos, no bairro São Cristóvão, zona leste da capital.

Durante essa paralisação, apenas os atendimentos eletivos serão afetados, enquanto as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Gurupi e Monte Castelo, juntamente com os médicos do Lineu Araújo, continuarão operando normalmente. As unidades de urgência e emergência não serão impactadas por essa greve.

A decisão de realizar essa paralisação foi tomada durante uma assembleia-geral extraordinária realizada pelos membros do SIMEPI em 28 de agosto. Entre as reivindicações da categoria estão o pagamento do piso estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e a realização de um concurso público para contratar especialistas para a rede pública municipal de saúde.

O SIMEPI argumenta que a falta de médicos especialistas atualmente é suprida por vínculos empregatícios ineficazes, com profissionais de outras especialidades, como enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e dentistas, frequentemente convocados para plantões remunerados, recebendo salários entre R$ 280 e R$ 310.

Além disso, a categoria também expressa preocupação com a situação caótica dos hospitais municipais de Teresina, onde a falta de insumos para os pacientes é comum, evidenciando a precariedade dos serviços de saúde pública na capital.

Outro lado

Em resposta, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que está tomando medidas cabíveis para resolver a situação em acordo com a categoria. Eles mencionam que um concurso está em andamento e estão lidando com a falta de insumos, processos licitatórios e a demanda da implantação do Piso FENAM, que requer uma lei própria devido à sua natureza salarial.

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