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Cabeça baixa: brasileiros tem cada vez mais problemas na coluna verteb

Quarta - 30/12/2015 às 15:12



São Paulo - Os chamados ‘geração da cabeça baixa’ - aqueles que costumam curvar o pescoço em direção ao visor do celular, ficando na postura conhecida como ‘corcunda’- , estão cada vez mais sendo prejudicados por este hábito ruim. Segundo o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Luiz Fernando Cocco, “é cada vez maior o volume de consultas feitas pelos jovens em decorrência de má postura. Isso se deve, na maioria das vezes, ao uso incorreto dos aparelhos móveis como smartphones e tablets”.

O especialista ainda destaca que “em média, o brasileiro acessa o celular 150 vezes ao dia. São 150 vezes que a coluna dele se curva para o alcance do visor, quando o correto seria trazer o aparelho para a altura dos olhos”.

Esse tipo de hábito, somado a outros tão prejudiciais quanto, traz complicações à saúde. Entre elas:

Dores musculares: principalmente a musculatura paravertebral cervical e cintura escapular (ombros);
Risco de queda, quando acessa o aparelho durante caminhadas;
Compressões de raízes nervosas emergentes da coluna cervical.
Em casos mais extremos ou muito raros, segundo o especialista, é necessário fazer a intervenção cirúrgica. “Esse procedimento é mais indicado para quem apresenta doenças de base na coluna, como Síndromes Compressivas), que se tornam mais sintomáticas durante o período que se mantem com a cabeça baixa. É importante o acompanhamento de Centros de referência, com atendimento especializado”.

O especialista explica que, o tratamento inicial baseia-se em medidas de reeducação postural e conscientização dos malefícios gerados pelo tempo prolongado destes aparelhos.

Para finalizar, o ortopedista orienta para que as pessoas “Fisioterapia e atividades de condicionamento físico podem resolver a grande maioria dos casos. Por isso, alonguem o pescoço sempre após o uso do aparelho, além de se policiar quanto à postura”.

Sobre o Hospital Samaritano de São Paulo: Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 121 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.

Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada em Pediatria e doenças da Tireoide. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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