
Um estudo da Fiocruz mostrou que a PrEP injetável tem maior adesão do que a versão oral para prevenir o HIV. A pesquisa, chamada ImPrEP CAB, acompanhou cerca de 1,4 mil pessoas em seis cidades brasileiras entre outubro de 2023 e setembro de 2024.
A PrEP injetável, aplicada a cada dois meses, foi escolhida por 83% dos participantes. Entre eles, 94% seguiram corretamente o tratamento, e nenhum testou positivo para HIV. Já a PrEP oral, tomada diariamente, teve adesão menor: apenas 58% dos dias protegidos. Nesse grupo, uma pessoa foi infectada.
O estudo reforça o potencial da PrEP injetável para aumentar a proteção, especialmente entre jovens de minorias sexuais e de gênero. O Ministério da Saúde acompanha a pesquisa, mas ainda avalia se a medicação será incorporada ao SUS.
O boletim epidemiológico de 2023 apontou 46.495 novos casos de HIV no Brasil, sendo mais de 40% em homens de 20 a 29 anos. Apesar disso, a mortalidade por Aids caiu 32,9% na última década devido aos avanços no tratamento.
Fonte: Agência Brasil