Política

Rafael fala sobre diminuir desigualdade social em encontro do PT em Teresina

Neste sábado (04), o encontro acontece a partir das 8h30 no Real Palace Hotel

Arnaldo Silva

Sábado - 04/02/2023 às 00:49



Foto: Luiz Brandão Governador Rafael Fonteles
Governador Rafael Fonteles

Aconteceu na noite desta sexta-feira (03) a abertura do primeiro Encontro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em 2023, no Real Palace Hotel, em Teresina. Neste sábado (04), o encontro acontece a partir das 8h30.

Durante o encontro, os membros do partido farão um balanço das eleições de 2022. Entre as pautas estão a análise das conjunturas política estadual e nacional, desafios e perspectivas do governo estadual no cenário atual e estratégias no PT na perspectiva de 2024.

Estiveram presentes no primeiro dia, o governador do Piauí Rafael Fonteles, o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Franzé Silva, a ex-governadora Regina Sousa dentre outras autoridades.

Franzé Silva foi duro em seu discurso e cobrou do governador que, as obras e os cargos sejam dirigidos aos que defenderam o projeto do PT, votaram e fizeram campanha para Lula e Rafael. A sigla cobrou firmeza do governador na defesa dos projetos do partido no Estado.

Em seu discurso, Rafael Fonteles destacou o legado deixado pelos ex-governadores Wellington Dias e Regina Sousa. “Sem sombras de dúvidas, [Wellington Dias] deixou um legado social enorme junto com a nossa companheira Regina”, disse.

Rafael foi insistente ao afirmar que o PT nasceu para diminuir a desigualdade social. De acordo com ele, a política de forma geral, tem que servir para que ocorra diminuição dessa desigualdade.  "Governo tem de olhar pros grandes e pros pequenos, mas olhar especialmente pros pequenos, pros que mais precisam", destacou.

Programa de Governo

Rafael Fonteles citou a importância do diálogo para a criação do seu programa de governo e afirmou que, para conhecer o seu governo basta ler o programa.

“Lutas antigas nossas, conseguimos realizar no primeiro mês de governo. Isso tem haver com o fato de eu [Rafael Fonteles] ter colocado isso [diálogo] no nosso programa de governo, a partir da discussão com mais de 1 mil pessoas”, ressaltou o governador.

“Quem quer saber o que o governador Rafael e sua equipe irão fazer é só dar-se o trabalho de ler o programa de governo, ali é o nosso guia”, completou.

Demandas

O governador reforçou que a determinação do seu governo é realizar o que está no programa de governo e acrescentou que não basta só ouvir as demandas, mas que é necessário dar respostas para elas.

“Eu penso muito não apenas em ouvir as demandas, eu penso muito em dar respostas às demandas, que sim ou que não, mas a pessoa tem que ter uma resposta”, afirmou.

“É claro que não dá para fazer tudo, e é claro que a gente termina cometendo injustiças porque não dá para fazer tudo, aí entra a dificuldade de governar. Escolher o que é prioridade, escolher a forma de fazer, mas uma coisa tem que estar clara, a nossa determinação de realizar aquilo que está no programa de governo, ela é total”, destacou Rafael.

Nacional

Rafael falou sobre sua preocupação com o cenário político nacional e disse que o presidente Lula (PT) terá mais dificuldade do que ele para lhe dar com os outros poderes.

“Eu tenho uma preocupação muito maior com o cenário nacional do que com o local. Derrotamos Bolsonaro, mas ainda está muito presente no anseio da sociedade brasileira o bolsonarismo, as forças conservadoras. Lula vai ter uma dificuldade maior para lidar com o Congresso, do que provavelmente eu terei em relação com a Assembleia”, disse o governador do Piauí.

Economia

Ao falar sobre economia, Fonteles afirmou que Fernando Haddad terá um desafio enorme para mudar o cenário devastador deixado no orçamento pelo governo Bolsonaro.

“E a pauta econômica, eles [Governo Bolsonaro] realmente destruíram o orçamento de forma irresponsável, o desafio do companheiro Haddad é enorme. Eu não vejo muita solução sem a aprovação de reformas, ou seja, somente a fórmula de colocar o pobre no orçamento, aumentar o consumo das famílias – que vai ser feito porque é compromisso de Lula – mas somente isso não será suficiente, porque temos um cenário externo pior e um cenário interno pior do que 2003, e por tanto, temos que ter muita sabedoria para aprovar algumas reformas que são fundamentais”, ressaltou Rafael Fonteles.

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