A cantora Margareth Menezes informou nesta terça-feira (13) que aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser ministra da Cultura a partir de 2023.
Em Brasília, ela se encontrou com o presidente eleito no hotel em que ele está hospedado e, na sequência, foi até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde está instalado o governo de transição, e falou com jornalistas.
A expectativa é que Lula anuncie oficialmente novos nomes de ministros ainda hoje, inclusive o de Margareth, uma vez que o governo de transição encerra seus trabalhos nesta terça.
“Foi uma conversa [com Lula] muito animadora para a gente que é da área da cultura. Nós conversamos e eu aceitei a missão. Recebo isso como uma missão mesmo. Foi uma surpresa para mim também”, disse Margareth.
“Agora é isso: a gente juntar todo mundo, a gente ouvir todo mundo, a gente levantar primeiro o Ministério e fazer a Cultura do Brasil no lugar que ela sempre merece de reconhecimento, que sempre foi reconhecida no mundo inteiro todas as áreas da cultura. As culturas populares, a gente reascender o caminho que foi criado”, completou.
A cantora estava ao lado de Marcio Tavares, secretário nacional de cultura do PT e coordenador do grupo técnico de cultura do governo de transição. Ele deve assumir o posto de secretário executivo do Ministério da Cultura no novo mandato de Lula.
A confirmação de Margareth também representa a recriação do Ministério da Cultura. No governo de Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Cultura tinha deixado de ser ministério para se tornar uma secretaria especial de cultura, que é subordinada ao Ministério do Turismo.
Margareth Menezes é uma artista baiana, com uma carreira de mais de 30 anos como cantora e compositora. Já ganhou diversos prêmios nacionais e foi indicada ao Grammy. Sua música de maior sucesso é “Faraó”, lançada em 1987, em formato LP, que vendeu mais de 100.000 cópias.
Na semana passada, Lula anunciou cinco ministros do próximo governo: Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio Monteiro (Defesa), Flávio Dino (Justiça), Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Fonte: InfoMoney