
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), iniciou um plano para se candidatar à presidência nas eleições de 2026, aproveitando uma possível queda na popularidade do presidente Lula (PT), conforme apontam as pesquisas. Além disso, ele visa a fragilidade do PSDB, que está prestes a se fundir com outro partido, colocando Leite em uma posição de destaque dentro da legenda, que tem visto um declínio.
Aliados de Leite acreditam que a queda do PSDB o coloca como um dos principais expoentes do partido, já que ele se tornou uma figura quase isolada dentro da sigla. Na sexta-feira (14), Leite comentou pela primeira vez a possibilidade de deixar o partido.
Sua estratégia para a campanha presidencial é estruturada em quatro pilares principais. O primeiro envolve interação com setores da sociedade civil, principalmente com setores produtivos, os quais ele acredita que têm o poder de influenciar grandes parcelas da população.
O segundo pilar consiste em vender a imagem do Rio Grande do Sul como um exemplo positivo para o Brasil, destacando dados favoráveis e minimizando os negativos. Ele aposta no “bairrismo gaúcho”, que se fortaleceu após as enchentes que atingiram o estado em maio de 2024.
O terceiro eixo é focado em blindar o governo de críticas internas e externas, evitando temas controversos ou que possam prejudicar a imagem do governador. Esse movimento segue o exemplo de Aécio Neves (PSDB), que neutralizou adversários durante seu governo em Minas Gerais, o que o ajudou a alavancar sua candidatura à presidência em 2014.
O último pilar da estratégia de Leite é explorar as redes sociais para aumentar sua visibilidade, compartilhando momentos de sua vida pessoal e social. Recentemente, ele postou fotos de suas férias com o marido, treinos na academia e até um banho de mar na praia de Atlântida, tentando aproximar-se ainda mais do eleitorado.
Fonte: Brasil 247