Polícia

Servidor público perde R$ 70 mil em golpe de namoro virtual e universitário é preso no PI

O universitário se passava por uma mulher e roubou a vítima durante dois anos

Alinny Maria

Terça - 11/08/2020 às 12:35



Foto: Imagem ilustrativa Golpe virtual
Golpe virtual

Um universitário de 20 anos foi preso na manhã desta terça-feira (11/08) durante a operação Catfish, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí.  De acordo com o Delegado Matheus Zanatta, o jovem se passou por uma mulher durante dois anos e manteve um relacionamento amoroso virtual com um homem que transferiu aproximadamente R$ 70 mil para o suspeito. A vítima é um servidor público de 40 anos que não teve a identidade revelada.

Além do universitário, outro homem foi preso por participar do crime. O delegado explica que Catfish é um termo utilizado nas redes sociais para designar pessoas que criam perfis falso com objetivo de enganar pessoas inocentes e fazer com que elas se apaixonem.

"A Polícia Civil do Estado do Piauí efetuou a prisão de duas pessoas responsáveis pela criação de um perfil falso com o qual uma vítima se relacionou por meio de redes sociais e, induzida a erro pelos criminosos, suportou um prejuízo econômico de, aproximadamente, R$ 70 mil", explicou o delegado Matheus Zanatta. 

Ainda segundo o delegado, o universitário pegou fotos aleatórias de uma mulher e se passava por ela. Ele manteve um relacionamento de dois anos através de um chat e por aplicativo de mensagens. Ao ganhar a confiança da vítima, o universitário passou a pedir dinheiro e teve o pedido atendido pelo homem.

O universitário cursa Fisioterapia em Parnaíba, no litoral do Piauí, e  foi preso dentro de um ônibus em Teresina quando se dirigia para o litoral. O comparsa foi preso em Parnaíba e também recebia valores por participação no crime.

Segundo a Polícia Civil, os criminosos são investigados pela prática dos crimes de estelionato sentimental (art. 171 do CP) e associação criminosa (art. 288 do CP). Ainda  há fortes indícios de que os envolvidos aplicaram golpes semelhantes no Estado do Maranhão. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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