Polícia

Pais do estudante Lucas Vinicius querem novo exame de DNA em corpo encontrado carbonizado

O estudante de Direito está desaparecido há mais de 60 dias; investigações estão sem apontar causas e nem o paradeiro do rapaz

Da Redação

Terça - 05/07/2022 às 16:31



Foto: Arquivo pessoal Estudante Lucas Vinicius
Estudante Lucas Vinicius

Os pais do estudante de Direito Lucas Vinícius Monteiro de Oliveira, de 24 anos, que está desaparecido há 60 dias em Teresina, seguem na luta para descobrir o que aconteceu com o filho. Em buscas de respostas, Ana Monteiro Oliveira e Moisés Monteiro Oliveira querem que seja realizado um novo exame de DNA no corpo que foi encontrado carbonizado nas proximidades do rodoanel de Teresina.

O Instituto de Medicina Legal (IML) concluiu que o corpo não é de Lucas Vinícius, mas os pais continuam com as dúvidas e acreditam que o corpo pode sim ser o de Lucas. O estudante de direito desapareceu na madrugada de 24 de abril deste ano. Segundo a versão apresentada pela namorada do jovem, Maria Gabriela, Lucas teria descido do carro na Ponte Juscelino Kubitscheck, na avenida Frei Serafim, e pulado, caindo nas águas do rio Poti.  

Desde então, o corpo do estudante nunca foi localizado. No dia 30 de abril, o corpo carbonizado foi encontrado e os pais de Lucas afirmaram que o corpo tem características do filho. 

Mesmo com o exame afirmando que o corpo não é de Lucas, os pais questionam o resultado e querem colher o material para realizar novos exames em São Paulo, onde residem.

“O corpo carbonizado foi feito o DNA, só que a gente foi conversar com o perito do Instituto Forense de DNA e ele nos passou que o serviço dele é 100% íntegro, só que ele nos disse assim: ‘eu não posso garantir para vocês que o material que veio do IML para nós fazermos o DNA, seja do corpo carbonizado’. A gente já está fragilizado. E como vai ficar?", disse Ana Monteiro.

Ana disse ainda que não está confiante com o resultado do exame e pede que seja feito a contraprova pelo Ministério Público.

 Nós queremos fazer o DNA que o nosso perito colete o material e seja feito aqui em São Paulo. Nós queremos fazer aqui no laboratório de São Paulo. Foi passado para gente que o corpo carbonizado foi extraído todos os dentes. Quem fez essa malvadeza com esse corpo fez para dificultar mesmo a investigação da perícia. A gente quer justiça pelo nosso filho. A gente precisa que seja rastreado o celular da família Vasconcelos também”, concluiu a mãe. 

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