
Os pais do estudante de Direito Lucas Vinícius Monteiro de Oliveira, de 24 anos, que está desaparecido há 60 dias em Teresina, seguem na luta para descobrir o que aconteceu com o filho. Em buscas de respostas, Ana Monteiro Oliveira e Moisés Monteiro Oliveira querem que seja realizado um novo exame de DNA no corpo que foi encontrado carbonizado nas proximidades do rodoanel de Teresina.
O Instituto de Medicina Legal (IML) concluiu que o corpo não é de Lucas Vinícius, mas os pais continuam com as dúvidas e acreditam que o corpo pode sim ser o de Lucas. O estudante de direito desapareceu na madrugada de 24 de abril deste ano. Segundo a versão apresentada pela namorada do jovem, Maria Gabriela, Lucas teria descido do carro na Ponte Juscelino Kubitscheck, na avenida Frei Serafim, e pulado, caindo nas águas do rio Poti.
Desde então, o corpo do estudante nunca foi localizado. No dia 30 de abril, o corpo carbonizado foi encontrado e os pais de Lucas afirmaram que o corpo tem características do filho.
Mesmo com o exame afirmando que o corpo não é de Lucas, os pais questionam o resultado e querem colher o material para realizar novos exames em São Paulo, onde residem.
“O corpo carbonizado foi feito o DNA, só que a gente foi conversar com o perito do Instituto Forense de DNA e ele nos passou que o serviço dele é 100% íntegro, só que ele nos disse assim: ‘eu não posso garantir para vocês que o material que veio do IML para nós fazermos o DNA, seja do corpo carbonizado’. A gente já está fragilizado. E como vai ficar?", disse Ana Monteiro.
Ana disse ainda que não está confiante com o resultado do exame e pede que seja feito a contraprova pelo Ministério Público.
Nós queremos fazer o DNA que o nosso perito colete o material e seja feito aqui em São Paulo. Nós queremos fazer aqui no laboratório de São Paulo. Foi passado para gente que o corpo carbonizado foi extraído todos os dentes. Quem fez essa malvadeza com esse corpo fez para dificultar mesmo a investigação da perícia. A gente quer justiça pelo nosso filho. A gente precisa que seja rastreado o celular da família Vasconcelos também”, concluiu a mãe.