A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou novos detalhes sobre o caso de envenenamento de uma família, envolvendo Deise Moura dos Anjos, a principal suspeita. Segundo as investigações, Deise comprou arsênio pela internet e usou o veneno para matar três pessoas da mesma família, incluindo sua sogra e seu sogro, que faleceram após ingerirem a substância tóxica. Além disso, ela também é acusada de matar o sogro com o mesmo método em setembro de 2023. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles.
Em coletiva à imprensa, o delegado Cléber dos Santos Lima, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), descreveu Deise como uma pessoa extremamente manipuladora e calculista. Segundo o delegado, apesar de ter uma relação conturbada com a família do esposo, Deise agiu com frieza, fazendo visitas à casa da sogra logo após adquirir o veneno, alegando saudade e levando presentes, como um cacho de bananas. "Ela foi até a casa dela, com um cacho de banana, fazendo um ir e voltar rapidamente, dizendo que estava com saudade da sogra", afirmou Lima, destacando o comportamento dissimulado da acusada.
A investigação confirmou que Deise pesquisou, comprou, recebeu e usou o arsênio para cometer os homicídios. O delegado também enfatizou que ela agiu de forma fria e premeditada, escolhendo deliberadamente as vítimas da sua própria família.
Marguet Mittmann, diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), classificou Deise como uma criminosa em série. "Ela era uma pessoa que praticava homicídios em série", afirmou Mittmann, explicando que Deise apagava todas as evidências que poderiam ligar seus crimes a ela, e que ela mesmo pesquisava receitas de veneno para cometer os assassinatos.
A investigação continua, com a Polícia Civil tentando identificar se existem outras possíveis vítimas envenenadas pela mesma mulher. Deise Moura dos Anjos já foi presa e aguarda julgamento pelos homicídios. O caso tem gerado grande repercussão na região devido à frieza e manipulação de Deise, que engana seus familiares antes de cometer os assassinatos.
Fonte: Brasil 247