
A jornalista Eli Lopes, afastada de suas funções após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no dia 28 de janeiro, deu detalhes sobre sua recuperação e as sequelas que enfrenta.
Em entrevista ao programa Bom Dia Meio, da TV Meio, Eli, que atualmente se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas e apresenta sequelas na boca, falou sobre os impactos do AVC em sua saúde física e emocional.
Eli contou que o estresse acumulado ao longo dos anos pode ter sido um fator desencadeante do AVC e mencionou que desenvolveu a "síndrome do coração partido" devido à raiva guardada. “Às vezes, penso em me trancar em um freezer para não ser incomodada, assim não teria mais estresse e não correria o risco de outro AVC”, afirmou a jornalista.
Durante a entrevista, Eli detalhou os primeiros sinais do AVC, que ocorreram com desmaios enquanto assistia à televisão em seu quarto. Ela estava acompanhada de seu filho de 12 anos, que tentou pedir ajuda aos vizinhos, mas sem sucesso. O socorro só chegou depois que o garoto contatou um tio.
A jornalista também destacou a relevância do atendimento imediato para quem sofre um AVC, uma vez que o tempo é crucial para evitar sequelas permanentes.
Atualmente, Eli segue em fisioterapia para recuperar os movimentos de sua perna esquerda, que ainda não responde aos comandos do cérebro, e de um dos braços, que permanece imobilizado. Ela também mencionou a dificuldade na visão periférica, que espera melhorar com o tratamento.