A Arquidiocese de Teresina dá início ao Ano Jubilar 2025 neste domingo (29), na festa litúrgica da Sagrada Família, com uma programação especial que inclui uma peregrinação e a celebração de uma Santa Missa. O evento começa às 17h, no adro da Igreja de São Benedito, com o Rito de Abertura, seguido por uma caminhada de fiéis pelas ruas do Centro de Teresina até a Catedral de Nossa Senhora das Dores. A celebração será presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Juarez Marques, com a presença de Dom Jacinto Brito, arcebispo emérito, e do clero arquidiocesano.
O Ano Jubilar 2025, cujo tema é "Peregrinos da Esperança", foi oficialmente iniciado pelo Papa Francisco no último dia 24, com o rito da Abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Inspirado na Carta de São Paulo aos Romanos — “a esperança não decepciona” (5,5) —, o Jubileu propõe um tempo de conversão, renovação espiritual e vivência da misericórdia divina.
Para marcar o Jubileu, a Catedral de Nossa Senhora das Dores e o Santuário Arquidiocesano de Santa Cruz dos Milagres foram designados como locais de peregrinação. Fiéis que visitarem esses locais poderão obter indulgências plenárias, desde que cumpram os requisitos da Igreja: confissão sacramental, participação na Eucaristia, oração pelo Papa e pela intenção de indulgências, além de atos de caridade.
Segundo Dom Juarez Marques, o Ano Jubilar é uma oportunidade única para renovação da fé e reconciliação. “Este período é marcado pela conversão e pela libertação, sendo um convite para escutar e contemplar a Palavra de Deus, renovando nosso compromisso com Ele”, destaca o arcebispo.
Ao longo de 2025, todas as celebrações e atividades arquidiocesanas, como encontros, congressos e retiros, serão alinhadas ao tema da esperança, conforme orientações de uma carta pastoral enviada por Dom Juarez às comunidades. No encerramento da celebração de domingo, cada Paróquia, Diaconia e Área Pastoral receberá o símbolo do Jubileu, que guiará as ações em suas respectivas comunidades.
O Ano Jubilar 2025, alinhado à tradição de celebração de Jubileus pela Igreja a cada 25 anos, promete ser um marco de fé e comunhão para os católicos, reforçando a mensagem de que a esperança, como enfatiza o Papa Francisco, “não decepciona”.