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MUDANÇA

Projeto sobre alteração de nome dos pais em certidão será reavaliado no Senado

Alteração do nome dos pais nos registros civis poderá ser feita diretamente nos cartórios, sem ação judicial

Da Redação

Quinta - 30/01/2025 às 08:13



Foto: Reprodução Projeto estabelece que erros comprovados no nomes dos pais sejam corrigidos sem necessidade de judicialização
Projeto estabelece que erros comprovados no nomes dos pais sejam corrigidos sem necessidade de judicialização

O projeto de lei que facilita a correção do nome dos pais nas certidões de nascimento dos filhos, em casos de casamento, união estável ou separação, voltará à análise do Senado em 2025.

A proposta (PL 7.752/2010) visa permitir que a mudança seja feita diretamente nos cartórios, sem a necessidade de uma sentença judicial. Para isso, o interessado deve apresentar uma solicitação ao cartório, acompanhada de certidões e documentos necessários.

Atualmente, o processo de correção do nome dos genitores no registro civil exige autorização judicial, o que torna o procedimento mais burocrático. No entanto, a legislação vigente já permite que erros de fácil identificação no nome de crianças no registro sejam corrigidos pelo funcionário do cartório, sem a necessidade de ação judicial.

A proposta foi apresentada pela então senadora Serys Slhessarenko em 2010, com o objetivo de simplificar o processo de alteração do nome dos pais. O texto permite que o oficial de registro altere o nome diretamente no cartório, mediante petição do interessado e após análise do Ministério Público. Para a ex-senadora, a medida alivia o Poder Judiciário, ao reduzir a quantidade de ações sobre esse tema.

O projeto já passou por etapas importantes no Congresso. Em 2010, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e seguiu para a Câmara dos Deputados. Em 2024, a Câmara aprovou um substitutivo ao projeto, que substitui a retificação de ato registral por averbação extrajudicial.

Agora, o Senado decidirá se aceita as alterações feitas pelos deputados. Se aprovado, o projeto seguirá para sanção presidencial.

Fonte: Com informações da Agência Senado

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