Foto: Jorge bastos/PK
Governador do Piauí, Wellington Dias ganhou abraços de funcionárias do HGV
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), cancelou a viagem oficial à Europa, marcada para sábado (5). Ele vai ao Tribunal de Contas da União (TCU), na próxima segunda-feira (7), para conversar com o ministro José Múcio Monteiro Filho, relator da decisão que determinou a suspensão do repasse de empréstimo da Caixa Econômica Federal ao Piauí.
Wellington Dias falou com os jornalistas após a solenidade de comemoração dos 77 anos do Hospital Getúlio Vargas e adiantou o conteúdo da conversa com José Múcio. "Irei na segunda-feira para uma reunião com o ministro José Múcio, que é o relator. Foi uma medida provisória e foi solicitada as devidas informações do Estado e acredito que vamos superar. É preciso reconhecer o trabalho que foi feito para que este empréstimo pudesse chegar ao Piauí, na Justiça Federal, na Justiça Estadual, no Tribunal de Contas da União, no Conselho da Caixa Econômica, ou seja, um conjunto de áreas para que dinheiro de rodovias, escolas, um dinheiro para um conjunto de ações importantes para o Piauí. Fico imaginando todo o esforço se fosse para trazer o dobro de recursos que o Piauí precisa", lembrou.
Wellington Dias questionou o fato de a Caixa Econômica Federal ainda não ter cumprido a determinação do Supremo Tribunal Federal em relação ao empréstimo. "De um lado a decisão da mais alta instância dos litígios brasileiros que é o Supremo Tribunal Federal, decisão da ministra Carmem Lúcia, inicialmente uma decisão posterior porque não havia o cumprimento da presidente do Supremo e do ministro Fachin onde junto com a Procuradoria Geral do Estado já começa a tratar como crime de desobediência em relação ao não cumprimento da não liberação do contrato de empréstimo. Creio que isso continua prevalecendo porque a decisão não foi alterada. A Caixa apresentou o cronograma e eu acho que deve ser homologado nas próximas horas pelo ministro Fachin. Eu digo é que o Piauí continua precisando e eu vou continuar em busca dos recursos", avisou.
O governador também reagiu às críticas, acusações e denúncias contra o empéstimos. "Não foi isso que foi dito nas várias áreas para onde foram os recursos e onde fizemos a defesa. É muito fácil, sem se quer ouvir o Estado, fazer uma acusação como essa. O fato é que fizemos tudo dentro da legalidade. Recebemos um empréstimo de R$ 307 milhões como está no relatório da Caixa, prestamos contas de R$ 327 milhões, mais do que o valor recebido e fizemos isso dentro da legalidade. Aplicando os recursos em obras que estão visíveis. Você pode ir e verificar cada uma delas. Com o empréstimo queremos antecipar recursos que puder realizar obras que foram feitas e prestado contas. Você pode ir na obra do elevado da Miguel Rosa, tem uma obra lá, pode chegar em outras regiões e encontrar as obras realizadas", comentou.
Fonte: Paulo Pincel
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