Foto: Assessoria do Sindicato
Vigilantes estão decididos entrar em greve na próxima semana
Os vigilantes do Piauí reunidos na noite desta terça-feira (31) em assembleia decidiriam por unanimidade rejeitar a proposta de reajuste salarial para o ano de 2017 apresentada pelo sindicato patronal.
A minuta de reivindicações da categoria, que tem data-base em janeiro, foi entregue ao Sindicato Patronal ainda no mês de novembro do ano passado, afim de antecipar as negociações, para evitar um movimento paredista.
A última contraproposta que o Sindesp (Sindicato das empresas de Segurança Privada) apresentou traz um reajuste salarial de 6,58%, ou seja, apenas o índice da inflação do período calculado pelo INPC e 10% no ticket. Para André Lima, presidente do SindVigilantes-PI, a proposta não atende os interesses da categoria uma vez que a pauta de reivindicação pediu a inflação referente às perdas do período mais 4% de aumento real, além do reajuste no ticket alimentação e outros benefícios.
A categoria rejeitou a proposta por unanimidade e apresentará nesta quarta-feira (01/02) uma nova contraproposta que pede 10% de reajuste salarial e o mesmo percentual em todas as verbas.
“Nova assembleia ficou agendada para próxima terça-feira dia 07 de fevereiro, às 19h, na sede do SindVigilantes, onde a categoria irá deliberar sobre a contraproposta do sindicato patronal possa apresentar e os rumos da campanha salarial de 2017, com paralisações ou uma possível greve da categoria”, enfatizou o presidente do SindVigilantes, André Lima.
DATA-BASE
O advogado do SindVigilantes-PI, Luiz Bonfim, informou a categoria que a desembargadora do TRT, Dra. Liana Chaib, deferiu o Protesto Judicial que o SindVigilantes impetrou no sentido de garantir que a data-base da categoria seja respeita. Assim, quando a Convenção Coletiva for fechada, os valores e diferenças salariais todas as diferenças de verbas e benefícios deverão ser retroativas ao mês de janeiro/2017.
Fonte: Ascom SindVigilantes-PI
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