Foto: © REUTERS
Ex-presidente Lula
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou uma prova, que considera “irrefutável”, durante coletiva nesta terça-feira (20), que joga por terra todas as acusações contra o petista. A principal informação repassada pela defesa é de que o tríplex do Guarujá (SP), que os procuradores da Lava Jato afirmam pertencer ao ex-presidente, é propriedade da OAS, mas que vinculado a um fundo da Caixa Econômica Federal.
Com isso, a empreiteira não poderia repassar nem vender o imóvel. Os advogados de Lula convocaram uma entrevista coletiva para explicar as alegações finais que serão enviadas hoje ao juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância. Segundo a acusação, o tríplex teria sido repassado a Lula em função de um esquema de propina entre a OAS e a Petrobras.
De acordo com a defesa de Lula, em 2010, os direitos econômico-financeiro de todos os apartamentos do condomínio em que está o tríplex foram passados a um fundo da Caixa Econômica Federal já que a OAS estava em recuperação judicial. "Nem Léo Pinheiro nem a OAS tinham a disponibilidade deste imóvel para dar ou para prometer para quem quer que seja sem ter feito o pagamento à Caixa Econômica Federal", disse o advogado Cristiano Zanin, durante a entrevista coletiva.
"Uma investigação teria condição de aferir que este imóvel tinha seus direitos cedidos à Caixa", acrescenta Cristiano Zanin, advogado de Lula Segundo a defesa, imóveis e apartamentos do Solaris (edifício onde fica o tríplex) estavam todos hipotecados em 2010. Ou seja, para que o imóvel pudesse ser dado pela OAS a Lula, deveria haver um pagamento à Caixa, argumentou o advogado.
"[O banco] indica uma conta e uma agência onde os valores referentes devem ser depositados para que haja a liberação do imóvel hipotecado. Só se houvesse depósito, os imóveis estariam liberados para venda, doação, qualquer forma de transferência", explica Zanin.
Fonte: Uol
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