Esportes

Torcedoras do Galo protestam contra presença de Robinho no time

Atacante do Atlético-MG foi condenado por violência sexual na Itália

Domingo - 10/12/2017 às 11:12



Foto: Reprodução Faixa colocada nas proximidade da sede do Atlético-MG
Faixa colocada nas proximidade da sede do Atlético-MG

orcedoras do Atlético-MG que colocaram faixas em frente à sede social do clube, cobrando um posicionamento oficial da diretoria sobre a condenação do atacante Robinho (punido na Itália por violência sexual), afirmam terem sido ameaçadas. A torcida responsável pelas faixas, a Feministas do Galo, em meio à polêmica, recebeu o apoio de outra torcida organizada do time, a Grupa, também formada por mulheres.

A decisão da justiça italiana, que condenou o atacante em nove anos de prisão em primeira instância, é de novembro. Segundo uma torcedora, que preferiu não se identificar, “não houve ameaça direta às pessoas envolvidas, já que não nos identificamos justamente para evitar essas situações. Grupos que nos apoiaram sofreram ameaças de violência física e de processos, o que não tem fundamento, já que existe uma condenação judicial. Estamos lutando para que o clube tenha uma postura responsável”, diz a atleticana.

As faixas foram colocadas na noite de segunda-feira em frente à sede social do Atlético no bairro de Lourdes. Uma dizia “Galo, seu silêncio é violento! Não aceitaremos estupradores”. A outra afirmava: “Um condenado por estupro jogando no Galo é uma violência contra todas as mulheres”. A assessoria do Atlético afirmou que o clube não vai se posicionar por se tratar de assunto de ordem pessoal do jogador.

A integrante da Feministas do Galo afirmou que o grupo é contra o posicionamento do clube no episódio, que considera “esta uma questão de cunho pessoal”. “Considerando que, em quase todas as reportagens sobre o caso, o nome do time, seu escudo e suas cores são apresentados, não se trata de uma questão meramente pessoal do atleta”, disse.

A reportagem entrou em contato com a advogada de Robinho, Marisa Alija, mas ela não retornou o contato.

Fonte: Estadão

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