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Aécio reassume e diz que foi vítima de armação criminosa

Senador se disse vítima de uma armação ardilosa e criminosa de empresários

Quinta - 19/10/2017 às 00:10



Foto: Jonas Pereira /Agência Senado Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Senador Aécio Neves (PSDB-MG)

Ao reassumir o mandato no Senado, nesta quarta-feira (18), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse, em pronunciamento no Plenário, que retorna à Casa com tranquilidade e que provará a sua inocência na continuidade do trabalho como parlamentar. O senador, que estava afastado desde o final de setembro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que foi vítima de uma “armação”.

– Será no exercício do meu mandato que irei me defender das acusações absurdas, falsas, de que tenho sido alvo. Sou vítima de uma armação ardilosa, criminosa, perpetrada por empresários inescrupulosos que enriqueceram a custa do dinheiro público e não tiveram qualquer constrangimento em acusar pessoas de bem na busca dos benefícios de uma inaceitável delação, ora suspensa, em razão de parte da verdade estar vindo à tona – disse.

O senador também atribuiu a “homens de Estado”, que recentemente tinham “assento na Procuradoria-Geral da República”, a contribuição para “essa trama ardilosa”.

– Novos depoimentos, delações, gravações que haviam sido omitidas vão dando um contorno claro às razões que levaram àquela construção criminosa da qual fui vítima – disse.

Aécio Neves ainda agradeceu pelo voto dos senadores que o apoiaram para derrubar a decisão do STF e afirmou que honrará o mandato concedido por 7 milhões de eleitores.

– Fui alvo dos mais vis e graves ataques nos últimos dias, mas não retorno essa Casa com rancor ou com ódio. Venho acompanhado da serenidade dos homens de bem, daqueles que conhecem a sua própria história. E a minha história é honrada, é digna, é de dedicação, ao longo de quase 40 anos, aos mineiros e ao Brasil. Estarei, portanto, pronto, como sempre estive, para o debate franco sobre os mais diversos temas de interesse do país e, da minha parte, sempre de forma respeitosa – concluiu.

Fonte: Agência Senado

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