Foto: Divulgação
Manhattan River Center
Postada às 9h50
Custou R$ 4,5 milhões aos cofres do Tribunal de Contas da União a compra de um andar inteiro do Edifício Manhattan River Center, na Avenida Sennador Area Leão, 2185, bairro Jóquei Clube, na zona Leste de Teresina, uma das áreas mais nobres e com o metro quadrado mais caro da capital. A compra de todas as 14 salas do 14º andar da Torre II, com direito a 25 vagas de garagem, aconteceu em agosto de 2015, mas o negócio só foi concretizado no final de dezembro de 2016.
São duas torres comerciais, com 392 salas comerciais a partir de 33 metros quadrados, open mall com 12 lojas, restaurante, café panorâmico, duas salas de convenções e 748 vagas de garagem, com arquitetura de Daniel Arruda Arquitetura e Júlio Medeiros Arquitetura. paisagismo de Sergio Santana Planejamento e Desenho Paisagístico e projeto de Interiores de Lavínia Brandão e Ivna Gadelha Arquitetura.
O secretário de Controle Externo no Estado do Piauí, Luís Emílio Xavier dos Passos, explicou que o TCU vem adotando esse tipo de política há alguns anos, sendo que São Paulo foi o primeiro estado a adotar o chamado “andar corporativo”, adquirindo e ocupando prédios comerciais e compartilhando despesas com outros proprietários de imóveis nesses edifícios. a Bahia, Mina Gerais e Sergipe também compraram salas em edifícios comerciais para instalar suas Secretaria
Segundo o secretário, que auditor federal de Controle Externo do TCU, funcionando em regime corporativo, o Tribunal deixa de pagar despesas como manutenção, segurança e outros, que custam caro. E divide essas despesas com os outros inquilinos, pagando apenas taxa de condomínio.
Luís Emílio explicou a compra foi feita com dispensa de licitação, mas que todos os procedimentos foram legais, transparentes e tiveram o acompanhamento do setores de controle e fiscalização do TCU e do Governo Federal.
Fonte: Paulo Pincel
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