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Sindicato cobra indenização às vítimas de arrastão em escola

Os professores foram assaltados dentro do próprio local de trabalho

Quarta - 21/02/2018 às 13:02



Foto: Google Maps Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos
Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos

A Diretoria e assessoria jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) estiveram na Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos, no bairro Parque Brasil III, zona norte de Teresina, nessa terça-feira (20) para tratar do assalto ocorrido na instituição na quinta-feira (15).

Os professores informaram que estão traumatizados e reivindicam mais segurança no local e, para isso, já acionaram o Ministério Público Estadual. O Sindicato está assessorando os profissionais que se encontravam na sala de professores no momento do ocorrido e ingressará com uma ação judicial contra o Prefeito de Teresina e o secretário municipal de Educação, Kleber Montezuma. O SINDSERM vai pedir o ressarcimento e indenização por danos materiais, além de danos morais.

Segundo o Sindicato, um jovem armado com pistola ponto 40 invadiu a sala de professores através da janela, levando celulares e outros pertences dos profissionais que se encontravam no local. Diante do fato ocorrido na semana passada, a assessoria jurídica do SINDSERM reuniu a documentação para ajuizar ação contra Firmino Filho e Kleber Montezuma. Os profissionais relatam traumas psíquicos e o constrangimento de terem sido assaltados no próprio ambiente de trabalho. A assessoria jurídica do sindicato informa que há jurisprudência na ação e que, nestes casos, a responsabilidade é do poder executivo municipal.

Na reunião com a entidade, também foi discutida a lotação de Guardas Civis Municipais que poderiam contribuir com a segurança de quem frequenta a escola, além de segurança patrimonial.  “É de conhecimento do SINDSERM que a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT), por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), contrata sem licitação, e a um custo muito mais elevado, empresas terceirizadas como a CET-SEG Segurança Armada Ltda. para desempenhar funções de segurança que deveriam ser dos guardas municipais concursados”, afirma o presidente do SINDSERM, Sinésio Soares.

O Sindicato lembra que, recentemente, a Semec dispensou dezenas de vigias e os substituiu pelo serviço de vigilância eletrônica. Depois disso, multiplicaram os relatos de assaltos e arrombamentos nas escolas. Em todo o prédio da E.M. Clidenor de Freitas Santos, é possível ver cartazes manifestando o medo de alunos e professores e a revolta com as falhas na segurança. Como medida preventiva, a equipe gestora local divulgou que o horário de atendimento está restrito e que somente com identificação e relato do assunto a tratar, junto aos agentes de portaria, é que será possível entrar no prédio.  

O SINDSERM orienta aos servidores que tenham passado por situação semelhante em estabelecimentos da PMT (como escolas, CMEIs, hospitais, unidades de saúde, entre outros) a entrarem em contato com a entidade.

Fonte: Sindserm

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