Política

Sindicato de servidores reclama de reajuste de 8,5% no Plamta

Sindespi considera exorbitante o reajuste cobrados dos servidores estaduais

Quinta - 28/09/2017 às 15:09



Foto: Divulgação Diretora-geral do Iaspi, Daniele Aita
Diretora-geral do Iaspi, Daniele Aita

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos da Saúde (Sindespi) vai tentar uma audiência com o governador do Piauí, Wellington Dias, para revogar o reajuste de 8,5% no valor do Plamta. Com o percentual cobrado no contracheque de agosto, pago agora em setembro, o Plamta já foi reajustado em mais de 35% em três anos. Foram de 13,6% em 2015 e 13,57% em 2016.O Plamta atende hoje a  204.303 beneficiários, sendo 66.879 titulares – ativos e inativos -  e 137.426 dependentes.

O Sindespi considera exorbitante o percentual  de reajuste cobrados dos servidores estaduais que aderiram ao Plano Médico de Assistência e Tratamento. O reajuste do Plamta foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí, que é presidido pela diretora-geral Daniele Aita.

A diretora do Sindespi, Dorinha Vieira, reclama que a maioria dos servidores tem como o salário base de R$ 1.226,00 – incluindo as vantagens e benefícios. “Quando se aposentam perdem o direito aos vales, hora-extra e outros acréscimos, mas continuariam tendo o desconto do Iapep, Plamta e empréstimos. Assim, muitos sobrevivem com pouco mais de R$ 500 por mês. O governo aumenta mais uma vez o Plamta, sendo que os salários não acompanham esse aumento. Acaba que o Estado cobra e cobra um preço cada vez mais alto, mas não traz melhorias para os beneficiários”, lamenta.

“A proposta apresentada aos conselheiros foi discutida durante três meses nas reuniões, com apresentação do impacto financeiro do crescimento vegetativo e aumento de custos, levando em conta a inflação na saúde, habitualmente maior que a inflação oficial. A ANS (Agência Nacional da Saúde) recomendou um reajuste de 13,57%, este ano, mas, embora a necessidade do Instituto, após projeção de risco fosse maior, estabelecemos 8,5%, reduzindo a recomendação da ANS em 5%, tendo em vista o momento econômico difícil para todos”, explica a diretora-geral Daniele Aita

Sede do Iaspi, no Centro de Teresina
Sede do Iaspi, no Centro de Teresina

 

Fonte: Paulo Pincel

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