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Setores da saúde organizam fluxo de atendimento de pacientes

Pacientes Atendimento Saúde Teresina FMS

Sexta - 11/09/2015 às 16:09



Foto: Caio Bruno/Alepi Secretário Luciano Nunes (PSDB)
Secretário Luciano Nunes (PSDB)
Profissionais de saúde das esferas municipal e estadual reuniram-se hoje (11) pela manhã no auditório da Fundação Municipal de Saúde (FMS) para organizarem o fluxo de atendimento de pacientes com tuberculose na rede hospitalar pública.

O objetivo é definir os pontos de atenção da rede municipal de Teresina para atendimento de pacientes com tuberculose e contribuir para organizar o fluxo de atendimento dos pacientes na rede pública estadual.

“Estamos discutindo como serão feitos os encaminhamentos dos casos de tuberculose, tanto da atenção básica em saúde, quanto da rede hospitalar. Por exemplo, podemos citar os casos que serão encaminhados para o Hospital Infantil Lucídio Portela: avaliação de diagnóstico de tuberculose em menores de 10 anos de idade ou efeitos adversos de BCG e tratamento em menores de 10 anos de idade”, explicou Carlos Gilvan, coordenador do programa de tuberculose da FMS.

Segundo o site do Ministério da Saúde, a tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, mas a doença é curável. Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da AIDS e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.

No ano passado, Teresina apresentou 31 casos a cada 100 mil habitantes, um decréscimo em relação a 2013, quando foram 34 a cada 100 mil pessoas. A taxa de cura, por sua vez, está, até o momento, em 56%, número que pode aumentar, uma vez que o tratamento é longo e o sistema de saúde oferece um prazo de 15 meses para que os dados sejam computados.

As metas estabelecidas para 2015 na capital do Piauí incluem conseguir um percentual de cura de 80%, uma taxa de abandono menor ou igual a 8%, uma média de 83% de testagens de HIV para serem realizadas em portadores de tuberculose e realização de cultura em, no mínimo, 40% dos doentes.

No Brasil a tuberculose é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

Fonte: Prefeitura de Teresina

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